quinta-feira, 29 de abril de 2010

Túlipas – Era uma vez, uma princesa...


Aquando da ocupação alemã na segunda Grande Guerra, a princesa Juliana da Holanda refúgiou-se no Canada. Foi durante esse tempo que estando grávida, a Cãmara dos Comuns do Canada determinou que o quarto do Ottawa Civic Hospital aonde estava internada a princesa Juliana, fôsse temporáriamente território Holandês afim de assegurar o lugar na sucessão ao trono, da futura princesa Margriet. Durante alguns dias esse hospital hasteou a bandeira da Holanda. Posteriormente, são os militares canadianos os primeiros aliados a pisarem solo holandês. Terminada a guerra, a princesa Juliana enviou cem mil bolbos de túlipas à cidade de Ottawa em sinal de amizade. Nos nossos dias, ainda todos os anos a Holanda envia vinte mil bolbos de túlipas à referida cidade, pelo que todos os anos em Maio há um evento, "Festival das túlipas". Por sua vez, quase que podemos dizer que na Primavera Montreal veste-se de túlipas.




quarta-feira, 28 de abril de 2010

P R I M A V E R A


Citação

Quando o poder se junta ao medo crónico, tudo começa a ficar melhor.

Eric Hoffer

Sem palavras

Nevão em Abril

Quer faça neve, quer faça sol, estes pinheiros nórdicos são sempre lindos.


Os automóveis todos vaidosos, vestiram-se de mini-saia.


Frio, sol ou vento, as paragens de autocarro são autênticos oasis de bem estar.


Silêncio. O teatro mudo começou.


As fohas curvaram-se perante tanta beleza.


Maravilha.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Citação

O mundo esta cheio de pessoas com boa vontade. Uns têm boa vontade para trabalhar e o resto têm boa vontade para os deixar trabalhar.
Robert Frost

Record de neve.


Os quinze centímetros de neve que caíram hoje até às duas horas da tarde em certas regiões do Quebec, marcam um novo record para este mês desde 1947. Nessa data, caíram nove centímetros de neve.
É a alegria da juventude.

Neva em Montreal

Hoje, 27 de Abril de 2010 às 08.40H, neva em Montreal depois de uma baixa de temperatura durante a noite. Não é um fenómeno mas nesta época é raro.

Agricultura para a terceira idade.

Em pleno meio da cidade há umas quintazinhas chamadas "Jardins communautaires" para pessoas da terceira idade estarem ocupadas de forma agradável e assim passarem o seu tempo fazendo um pouco de manutenção física, pois é essencial nesta época da vida. O implemento desta obra deve-se ao antigo presidente da cãmara de Montreal, Pierre Bourque, que tem ao seu activo o desenvolvimento do actual jardim botânico desta cidade assim como de jardins na própria China, terra aonde fazer jardinagem é uma arte. As pessoas idosas vão até à sua quintinha aonde podem semear todos os legumes menos batatas. Podem também pôr flôres que muitos aproveitam para delinear os seus canteiros. Autêntitcos locais de lazer no meio da cidade, têm também mesas, cadeiras e bancos para descansarem assim como para conversarem, jogarem, etc. Estão apoiados com enchadas, pás, água, regador, cabaninha para escritório, arrumos e outras necessidades. Enfim, destraiem-se, fazem bem à saúde e ainda levam umas alegrias para casa. Quem é que não gosta de vêr o fruto da semente que lançou à terra, mesmo que seja uma quantidade mínima? Ficando no meio de edifícios dos mais variados tipos, é de notar como a população apoia esta excelente iniciativa.

Como está na época da limpeza e do começo do cultivo, aqui ficam umas primeiras fotografias de dois jardins em locais diferentes.

Tipo de jardim em plena baixa.



É só escolher. Ainda há espaços.


Montreal não é só a cidade aonde os edifícios, altos e baixos, antigos e novos, aonde diferentes arquitecturas ao longo dos séculos convivem lado a lado fazendo lembrar a cidade de Lourenço Marques, hoje Maputo, que conheci. É muito mais do que isso, são os pequenos nadas que dão uma qualidade de vida diferente, que permitem às pessoas de conviverem prazívelmente nos seus tempos livres.

Jardim localizado no meio da cidade mas fora da baixa e um pouco mais atrazado no amanho das terras:






domingo, 25 de abril de 2010

Crescimento das folhas das árvores

Nestas fotografias feitas às seis da manhã, pode-se observar o crescimento das folhas das árvores nesta época por estes lados, pois têm três dias de diferença uma da outra. Na fotografia mais recente em que o sol incide directamente nas folhas pelo lado de trás da árvore maior, é precisamente aonde ele consegue penetrar menos em relação à fotografia anterior. Para tirar todo o tipo de dúvida sobre o crescimento destas folhas, basta comparar o contorno das árvores umas com as outras.


sábado, 24 de abril de 2010

Desfile Olímpico Tomo I

Teve ontem lugar a primeira grande parada para homenagear todos os atletas canadianos, presentes nos jogos Olímpicos de Inverno deste ano. Muita alegria e uma disponibilidade muito grande tanto dos atletas como do público. Ver medalhas Olímpicas a serem tocadas por muitas pessoas que se deslocaram ao desfile, com um respeito natural muito grande sem tocarem nos atletas, uma alegria através de uma energia contangiante entre a população e esses jovens, foi o que eu de facto vi ontem. Esta atitude recíproca fez-me lembrar as Queimas das Fitas a que assisti em Coimbra com a alegria contangiante da juventude, com carros maravilhosos. Neste caso, os carros eram sóbrios mas muito mais simples, havendo a particularidade da presença de medalhas Olímpicas de um valor extraordinário, ali mesmo às nossas mãos e no cortejo não desapareceu nenhuma. É assim esta gente.

De manhã cedo tive a ideia de que ia ver qualquer coisa de diferente mas não sabia o que iria ter pela frente de concreto. Pelas oito da manhã, cheguei à rua principal da baixa de Montreal, rua Ste-Catherine, no cruzamento com a rua Atwater, ainda muito antes do começo do desfile, deparei com este arcenal preventivo:


Depois andei a ver e a fotografar os carros dos atletas ainda vazios mas foi esta "sua majestade" que me chamou mais a atenção:





Antigo mas maravilhoso este Rolls-Royce.

Olhei para o lado e dei com este autocarro "careca", com propaganda ao Jornal de Montreal, correspondente ao Correio da Manhã em Portugal. Em baixo no autocarro, pode-se ver uma lindíssima vista geral polvilhada de locais desta cidade.


Mais à frente vi esta bicicleta sem travões que me levou a pensar ser uma das utilizadas em pistas cobertas, o que não seria a primeira. Pensei logo: gostaria de ver quem é este "manfio".


Penso que vi mas enganei-me:


Pelo saco grande às costas, pelo cinturão que só os profissionais usam e que além de lhe envolver a cintura serve para segurar o cadeado da bicicleta que se pode ver no lado esquerdo, assim como um saco tipo bolsa do lado direito para vários fins; à frente costumam ter uma bolsinha para documentos ou notas, pelo que tudo me leva a crer tratar-se de uma mulher destribuidora de cartas e pequenas encomendas, mulher "carteiro". Os diferentes carteiros em bicicleta sobem e descem escadas a correr, tomam elevadores, estão sempre a prender e a tirar as bicicletas do descanso, assim como fazem no mínimo cerca de sessenta kilómetros por dia, por vezes seis dias por semana.

Merleta em terra, sol na cidade. Esta Merleta é a mascota da Universiadade McGill.


Última passagem dos rebocadores por causa dos atrasados. A partir deste momento, a rua está desimpedida.


Cedo, as patrulhas da Cruz Vermelha já percorrem a rua.


Na vista desta praça, também aparece quem faça manutenção a pé ou de bicicleta.


O palco está pronto.


Os médias a postos.


Vista geral da rua Ste-Catherine. Nota-se uma pessoa que se desloca de patins com um carrinho de bébé.



Enfim, polícias de moto, a cavalo e um patrulha em bicicleta, seguidos de uma carrinha patrulha, abrem o percurso. O cortejo pode começar.


Pelas camisolas, o Canada está ansioso por ver o cortejo passar. Aqui, a presença de um departamento de atletismo da universidade "McGill".


A festa vai começar.

É verdade. Toda o mundo fala na Républica das Bananas mas será que já alguém a encontrou? Vê-se numa das fotografias acima. Esta grande descoberta será publicada no primeiro artigo a seguir ao último Tomo deste desfile.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Hoje é o dia mundial da água

Ao ser criado o "Dia mundial da água" referente à quantidade e qualidade da água, faz-nos pensar que um dos grandes problemas diários dos habitantes do nosso planeta, é precisamente a água. Milhões de pessoas na verdadeira miséria por esse mundo fora porque não têm água e em contrapartida fatalidades noutros locais por excessos de água. A qualidade da água nos leva a lembrar quantas doenças e fatalidades se descobrem a cada minuto na Terra, devido à sua insalubridade. De facto faz-nos pensar.

Quando se deixa a água a correr com o ralo da banheira aberta...


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Afinal era a "passa".

Estava há dias na baixa, quando resolvi ir à casa de banho pois tinha sujo as mãos. Como não havia ninguém e o lavatório do lado esquerdo tinha mesmo ao lado a porta de entrada, para ficar com mais espaço, fui para o da direita. Ainda não tinha acabado de lavar as mãos, entra um jovem para os seus trinta anos, de fato e gravata que me fez pensar logo ser um economista derivado ao local aonde estava. Encosta-se ao lavatório, começa a lavar a cara, depois a cabeça mas esta já com uma certa aflição. Surpreso pela situação, comecei a falar com ele pois parecia-me uma pessoa a necessitar de ajuda. Começou por me dizer que era uma simples dôr de cabeça, depois que não tinha dormido bem a noite e a um certo momento até nem sabia bem o que tinha fumado. Estivemos ali uma meia hora, ora falando, ora ele ia molhando a cara, a cabeça e quando já estava bem, partimos: até à próxima.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sommet du millénaire

Vai começar hoje em Montreal o "Sommet du millénaire", dedicado essencialmente à eleminação da pobresa. Este congresso vai durar três dias. Começará por tratar inicialmente o problema da pobresa no Canada e neste caso, muito especialmente do Québec, espalhando seguidamente a sua visão pelo mundo. Entre as pessoas presentes, conta-se com a vinda de Al Gore.

Se bem que vários países, assim como o próprio Quebec, tenham adoptado uma lei contra a "pobreza e exclusão social", o certo é que é uma fatalidade que continua a grassar nesta província pelos motivos mais variados.

Não havendo dúvidas que na juventude o principal problema é o abandono dos estudos, já nos restante casos são múltiplas situações que se apresentam.


Estas pessoas deixam-nos admirados pois tratam muito bem os seus cães, com que habitualmente estão a pedir. Não só tentam defendê-los do frio ou do calor colocando um cartão por baixo do corpo do animal, como se um dos dois tiver que passar fome, de certeza que será o pedinte e não o cão que está sempre bem tratado.

Por outro lado existem entre os mais diversos problemas, aqueles que pôem acima de tudo a sua liberdade total. Não aceitam as diversas ajudas postas à disposição, preferem viver na rua qualquer que seja o clima.


Os governos deste país não lhes dão uma grande ajuda monetária mas por outro lado, ajudam fortemente fundações, autênticas ONGs nacionais, que labutam na luta contra a pobreza e que sem dúvida, têm um excelente trabalho.
Nestes casos, de louvar o trabalho dos benévolos que principalmente durante o inverno os procuram dia e noite a fim de os agazalharem, por vezes com riscos.

O contacto com estas pessoas deve ser com o máximo respeito pelas suas liberdades pois há alguns anos atrás, uma cadeia de televisão entrevistou uma velhinha, tentou convencê-la a aceitar ajuda e a recolher-se num abrigo para passar a noite. Era uma noite de temperatura negativa muito baixa e ela vivia debaixo de um pinheiro nórdico, numa tenda baixa, feita de sacos plásticos presos aos ramos, envolvida no seu casaco e vários edredons. Após a entrevista, a senhora desapareceu e nunca mais ninguém a viu. Não se sabe para onde foi; se foi para a floresta o que é um perigo, ou se ainda está viva. Conversar com estas pessoas, até lhes faz bem e eles gostam mas é melhor deixar o acompanhamento para os benévolos que estão muito bem preparados para tal fim.


Um dos vários casos de pobreza extrema

domingo, 18 de abril de 2010

Alice, novos buracos para explorar.

Se bem que não tenha piada nenhuma, o articulista da passagem abaixo, fez-me sorrir.

É sempre a debitar para o mesmo buraco. Há uma Administração Pública que gasta metade da riqueza criada no país e uma classe política que faz vida de ricos à pala do orçamento. Há autênticos gestores do buraco que sem olharem a custos creditam benesses a seu belo gosto. E o buraco da saúde é como a toca do coelho onde caíste. Sabes que estás lá mas não imaginas onde acaba. Neste caso, imagina que estão a substituir um buraco grande por muitos buraquinhos mais pequeninos e assim se vai disfarçando as fugas ao orçamento. Tiveste sorte no buraco que te calhou. Se tivesses caído cá no burgo estarias no buraco do desemprego e sentirias o buraco da pobreza que afecta 1,8 milhões de pessoas. Actualmente na esfera política há buracos para todos os gostos. Na justiça é buraco atrás de buraco e estamos em fase de grande inovação pois para fazer concorrência ao "facebook" criamos o "faceoculta" como forma de gerir um buracão mais falado que o buraco de ozono. O que está a dar é o buraco das escutas e imagina que tudo isto foi conseguido através de outro buraco bem específico, o buraco da fechadura. Como vês estamos já em fase de especialização pois toda a fechadura tem um buraco diferente. As surpresas vão ser muitas e não vão parar. O "faceoculta" está imparável e todos os dias há sempre alguém no buraco da fechadura certa. Esta rede era oculta até alguém, por força do destino, ter recordado que cada fechadura tem seu buraco.

E como diz o articulista: tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é estado.

Como em países diferentes os assuntos são tão idênticos!

Para ler o artigo saído no "Expresso" em 15 do corrente mês, clique no endereço web em baixo:

http://clix.expresso.pt/alice-no-pais-dos-buracos=f571086

O que não nos deixa esquecer.

A crise do "verglas" em 1998, assim chamada pois caíu uma geada que nos trouxe cinquenta centímetros de gêlo, fez com que nessa semana Montreal perdesse um milhão de árvores, isto sem me referir ao que se perdeu em todas as zonas afectadas no Quebec.

Como a espessura do gêlo fez com que cada ramo de árvores pesasse trinta e três vezes mais o seu peso normal, logo que a crise passou, os podadores especializados em arquitectura municipal não pararam durante longo tempo. Ao longo dos tempos e já lá vão doze anos, ainda se vão cortando árvores que se têm negado a desaparecerem, derivado a essa crise.


Duas árvores cortadas este ano que se podem ver na fotografia abaixo, vêm confirmar a frase declamada com tanta determinação pela grande e saudosa Da. Amélia Rey Colaço: "As árvores morrem de pé".

sábado, 17 de abril de 2010

O controlador

Um galo entrou no galinheiro com um ôvo de avestruz às costas e com ar pensativo.
Convocou as galinhas, mostrou-lhes o ôvo no chão e disse-lhes:
- Minhas senhoras, não discuto a qualidade do vosso trabalho e não estou a dizer mal de vós, creiam-me: mas vejam o produto da concorrência!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A quem apanhar.

O Quebec é uma província do Canada, que durante os invernos tem habitualmente temperaturas muitos baixas, pelo que as pessoas vão mantendo as casas o melhor que podem. Logo que chega esta época, começam com as chamadas limpezas de Primavera. Assim, uns compraram roupas, outros compraram móveis, sapatos, electrodomésticos, materiais de renovação, etc., que foram guardando e agora desfazem-se dos artigos antigos.
Há um hábito já muito antigo que leva as pessoas a pôrem o que não presta no lixo e o que ainda pode servir, alguns artigos mesmo em estado novo, um pouco mais ao lado. O pessoal de recolha do lixo conhece bem o costume e deixa ficar por uns tempos.
Como o tempo permitiu e estamos precisamente em cima da época das limpezas, aqui ficam umas fotografias. É escolher e apanhar.

Cama para bébé


A folha de papel presa à cama, diz em duas línguas:

Full Complete
Free Take
À Donner

Neste caso são duas televisões em ruas muito distantes.



Pode-se ver na fotografia acima que a árvore deste jardim, foi cortada. Montreal tem quase sempre uma árvore por jardim à frente das casas, plantadas pela cãmara. Tal é devido à existência de uma lei municipal, que permite aos diferentes serviços públicos de utilizarem os primeitos cinquenta centímetros do terreno privado, a partir do passeio. Esta árvore ficou um pouco distante do passeio. Deve ter sido de comum acordo.


Fotografias soltas:



Está-se mesmo a ver que houve remodelações. É só apanhar e levar o lado de baixo de dois lavatórios...


E umas botasinhas para o frio, vão?


Para ir mais depressa, uns patinzinhos de rodas alinhadas.


Noutra rua, vi estes mais bonitinhos e com mais qualquer coisa...



As bebidas engarrafadas ou em lata, devolvem-se para serem recicladas e recebe-se dez ou cinco cêntimos por unidade, que foram incluídos no preço do produto.
Alguém que não esteve para ter a maçada de as devolver mas também não quiz deitar fora por respeito para com o meio ambiente..., deixou-as no passeio.



O facto é que não as deitou para o lixo e pô-las em local bem visível no passeio, para quem quizer as entregar e receber setenta cêntimos. Uma questão de mentalidade.

Por estes lados, as pessoas compram uvas e gostam muito de fazer vinho em casa. Bem, olhem este... parece-me querer dar a entender que era de água. Ai o maroto! Agora servirá para plantar flôres.


Aqui ficam uns tantos artigos que por vezes as pessoas nem pensavam adquirir mas que servem para a garagem, cabaninha do quintal e noutros casos mesmo até para casa.






Como se lê bem, termino esta sessão de fotografias, com mais uma mas sem comentários.


Quando cá cheguei, fiquei muito admirado com este sistema de entreajuda em que as pessoas passam, vêm e decidem se lhes interessa. Fiquei no entanto mais admirado quando um dia vi uma carrinha a apanhar artigos para o recheio de casa; camas, armários, micro-ondas, etc. O fulaninho alugava casas já mobiladas. Também encontrei um apreciador ou negociador de obras antigas, a dar a volta aos bairros. Certos imigrantes, não estando habituados a tal, ainda vêm esta forma de actuar com desdem ou desconfiança. É claro, há certos artigos expostos acima de propósito, que só os necessitados apanham mas não haja dúvidas que são úteis a alguém. Francamente, como gosto de ver que estas pessoas pensam nos outros mesmo que os não conheçam, com um civismo tal que nem dão valor ao que fazem pois para eles é natural, achei por bem trazer esta atitude ao conhecimento geral.