terça-feira, 31 de agosto de 2010

NASCAR em Montreal

Montreal é uma cidade aberta a todos os tipos de festividades e as respeitantes a automóveis fazem parte do calendário desta cidade. Este fim de semana "estava na cidade" a formula "NASCAR" que é uma loucura típicamente americana, pelo que achei por bem satisfazer os amantes do desporto automóvel. Mais uma vez a rua Crescent em pleno meio da baixa, esteve muito animada com todos os tipos de divertimentos tais como: exposição de verdadeiras "máquinas", espétáculos, etc. Desta vez achei por bem ir até ao local das corridas pois é um espaço grande, bom para evitar encontrões, e com muito apoio técnico para pessoas acima dos sessenta.
Fui até à curva em "épingle"* pois era o local ideal para fotografar as corridas e possíveis acontecimentos que não faltaram, principalmente nas formulas "Protótipo" e "Tour 1600". Nas fotografias abaixo pode-se ver carros das séries GRAND-AM Rolex, no qual para mim se destacaram os protótipos.

Abertura da pista

Fotografias tiradas do lado esquerdo da curva "Épingle".







Fotografias tiradas no mesmo local mas das bancadas que ficam ao fundo da curva.






Série "Protótipo" com carros muito mais potentes e velozes, sendo as fotografias tiradas da posição inicial. Corrida e suas peripécias.

Sendo eu um adepto da televisão para ver acontecimentos que ocupam grandes espaços, não haja dúvida que se uma pessoa ficar bem posicionada no local e com grandes écrans que fiquem estratégicamente distribuídos por toda a pista, com o barulho a fazer parte integrante do acontecimento, as reacções dos adeptos, tem a sua sensação pois a expectativa é constante.
Um dia muito bem passado, que adorei.

*"Curva da ferradura" também conhecida por "Pits Hairpin".

domingo, 29 de agosto de 2010

Marché Public - Século XVIII

Foi no ambiente do tempo da "Nova França", pelo que pude deduzir pelos uniformes dos militares da época, que ontem visitei o Mercado Público de Pointe-à-Callière, para o qual muito contribuíu o Museu Histórico do mesmo nome.

Lindas caras em maravilhosos trajos de outros tempos, pude assistir à confeção de artigos dos mais diversos produtos da época no Velho Montreal, junto ao Velho Porto, autêntica cidadezinha do passado dentro de Montreal; tem sido conservada ao longo dos séculos.

A alimentação que derivado ao tempo em que os produtos foram semeados era sem dúvida sã, pois nessa época ainda não conheciam nomes técnicos hoje tão utilizados, deixava-nos um travo agradável na boca bem diferente das iguarias de hoje. Os bolos eram uma delícia.

Também pude ver diferentes artes e ofícios da época, dos quais uma me trouxe à memória o Terreiro da Erva, na cidade de Coimbra. Pelos olhos do mestre, ela deve ser muito bonita.

Mais um dia aonde o filme de uma parte da História de um Povo, desfilou nas nossas mentes numa época em que os países europeus estiveram ligados à navegação marítima.

Distrações não faltaram.

Um pãozinho da época, soube muito bem.

Pequeninos nadas: notei que a bandeira foi recebida pelo comandante sem chapéu em sinal de respeito, pondo-o depois.

Ai, ai: batota já existia.

Não esquecendo os proprietários da terra.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Varandas enfeitadas.

Há certas ruas de Montreal com duas a três bicicletas num grande número de varandas do rés-do-chão, de um lado e do outro da rua.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Festival Internacional "Noites de África"


Tive a oportunidade de ver um pequenino período deste festival que muito me agradou.
Quando entrei no recinto fiquei logo a saber que a idade de uma pessoa também conta, pois quando ia para abrir o saco de pôr ao ombro que não me abandona, os dois seguranças que estavam com uma cara muito séria a querer ver o que cada um levava, fizeram-me um gesto para passar acompanhado de um sorriso. Já no interior pude assistir à actuação de um grupo que era uma miscenização de pessoas naturais de África e pessoas do Quebec, que lá viveram. Foi muito atraente pois enquanto o grupo tocava, as pessoas dançavam ao som da música africana transmitindo-nos momentos de alegria inesperados.
Na minha volta pelas tendas aonde havia comerciantes trajados com roupas regionais, não só pude apreciar a mais variada alimentação daquele continente como os diversos artigos para venda aonde passei um bom bocado de tempo: desde roupas multi-cloridas, capulanas, missangas, estatuetas, tapetes, instrumentos musicais, quadros, cadeiras em madeira trabalhada, etc... até um produto de beleza que se fôsse noutros tempos, talvez lhe chamasse "banha da cobra".
Este festival muito concorrido, durante três dias teve uma forte representação de artistas africanos que aqui se deslocaram. Enquanto estive presente, assisti à representação de Rafael, um super energético cantor que só ele, encheu o palco.
Uma parte da tarde muito bem passada, pelo que deixo o meu testemunho desses momentos.
Numa das fotografias pode-se ver duas socorristas da Cruz Vermelha do Canada, sempre presentes nestes tipos de acontecimentos.


domingo, 22 de agosto de 2010

Festival de moda e desenho de Montreal

Festival de mode & design de Montreal

Montréal Fashion and Design Festival


Durante este festival também esteve em destaque uma passagem de modelos respeitante a óculos da marca Ray-Ban, como se pode ver no slide abaixo.

sábado, 21 de agosto de 2010

Jacuzi

Vi a água dançar ao som da música.

Jamais pensei ver a água dançar ao som da música e vestir-se de lindas cores. Ontem à noite fui até ao jacuzi na praça dos festivais ver um festival que vai ter lugar este verão quatro vezes por semana. De uma originalidade extraordinária, é o primeiro festival não internacional que publico.

De notar que tudo isto se passou numa grande área, pois trata-se do maior jacuzi em todo o continente americano e que mesmo sem música e cores, faz um local muito lindo e fresco nos dias de grande calor.








É claro que não se trata de fotografias artísticas, com o problema de ser de noite e haver janelas iluminadas, reclames luminosos, etc. O ter que estar muito perto da água fez com que as gotas levadas pelo vento que nós víamos e também sentíamos, parecessem autênticas bolas de sabão vistas através dos vidros de uma janela.





De notar que quando ia no passeio no fim do festival, pela primeira vez vi passar uma pessoa de fato e gravata com o colarinho aberto, mala de serviço na mão e a dar à perna para fazer andar a prancha de rodas. Como não esperava, não tive tempo para tirar uma fotografia mas sinceramente: achei curioso.
À noite, actuou no Velho Porto em terreno ao ar livre o cantor Green Day. Muito conhecido internacionalmente, interpreta o estilo de música "punk rock" dos anos mil novecentos e setenta a oitenta.