segunda-feira, 30 de maio de 2011

Jardins quintinhas

Há pessoas que aproveitam o terreno que têm à volta da casa para fazerem nele o que maior prazer lhes dá.

Assim há uns que gostam de terem o terreno com relva, outros com flôres, piscinas, cultivo, etc.

Hoje vou aproveitar para apresentar aquilo que designo por jardins privados com quintinhas.

Neste primeiro caso pode-se ver o aproveitamente de um retalho do jardim relvado para cultura de legumes, com uma zona florida ao pé da casa e árvores de fruto.

Bonito jardim, tendo atrás um talhãozinho com legumes.


sábado, 28 de maio de 2011

Jardim Privado

O Quebec é uma Província aonde as pessoas tratam os seus jardins. Se há quem se limite a cobri-los com relva e uma ou outra flôr, há também os que têm muito geito e criam belezas extraordinárias. Todo este trabalho faz parte de uma mentalidade e cultura na defesa do meio ambiente que vem de longe e se muitos proprietários passam horas livres a acarinharem as suas belezas, outros entregam-os a companhias de paisagísticos.




sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma exposição diferente

Os alunos de artes visuais do CEGEP do Vieux Montreal levarm a efeito uma exposição diferente do que estamos habituados, pois resolveram expôr os seus trabalhos nas costas de cartazes de propaganda. Para entrarem nos Colégios têm de ter onze anos de estudo, aí fazem mais dois e vão para a universidade, ou três anos e ficam com um curso técnico.
Havendo muito material exposto, é natural que nos tenham apresentado trabalhos dos mais difversos géneros que de acordo com os gostos, satisfaziam os diferentes apetites.
Como há apreciadores de arte dos mais diferentes ângulos, vou apresentar fotografias desta exposição com um leque de trabalhos diferentes, em dois artigos.







quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mercado Atwater

O mercado Atwater está situado ao fundo da Avenida Atwater, muito perto do canal de Lachine. Acessível por todos os meios de transportes excepto o avião, pois até um comboio misto lá passa e o metro fica muito perto. Pertíssimo há um pequeno porto no canal, se bem que nunca o tenha visto utilizar para irem às compras.
De construção arquitectural própria dos anos trinta, este mercado muito querido destas Gentes serviu no passado para reuniões sociais e desportivas, incluindo as políticas. É em mil novecentos e trinta e três que muda a sua vocação para mercado público, tendo sido valorizado com o embelezamento à sua volta. De verão, diversas tendas de venda que ocupam muito espaço são montadas no exterior.

Possuidor de obras de arte do tipo rasteiro, tem várias peças em aço inóxidável referentes à localização na cidade que nos falam da cultura, das artes e ofícios do tempo, dos meios transportes que estavam associados ao local.

Apresenta também estilos de habitações diferentes que bem se pode dizer que é referente à diferença existente nas diversas classes sociais.

Se bem que haja várias tendas montadas, não haja dúvidas que se pode observar uma linda vista da Montanha, que é um ponto de referência desta cidade e seus edifícios.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ameias em Montreal

Ainda há quem diga que Montreal não tem castelos.

sábado, 21 de maio de 2011

Lindas

Evolução do tempo

Este ano, foi um ano muito frio e de quedas de neve até muito tarde. A seguir veio chuva fria com vento que em nada ajudou as flôres que ficam de um ano para o outro ou, no caso destas cujos bolbos são plantados em Novembro, a se desenvolverem.
Assim no ano passado quando foi a época do dia da Mãe, pude mostrar túlipas maravilhosas que fotografei em diversos jardins. Só neste momento começam a aparecer as primeiras, ainda envergonhadas. Neste momento, à velocidade que tudo se desenvolve por estes lados pois o frio invernal é um excelente extreminador de parasitas e de um grande número de bactérias, é muito provável que num dia ou dois fiquem todas abertas.
Quanto às flôres criadas em estufas, nunca há problemas a não ser no seu desenvolvimento quando postas na terra, derivado sómento ao tempo que se faça sentir.




Árvores floridas

Quando a Natureza acaricia os nosso olhos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Troquei uma Santa por outra

e passei por santas tascas.

Quando eu tinha os meus doze anos, a minha Mãe disse que tinha que ir a Fátima a pé cumprir uma promessa. Não pensando na Santa que ela tanto amava mas sim na Santa da minha Mãe, disse logo que também tinha que ir pois na minha mente, não queria que ela fôsse sózinha. Lá foi tudo combinado e fomos com uma amiga dela, Sra. Da. Rosa, que morava no mesmo bairro nessa altura.

O meu Pai tudo previu, desde os cajados para nos apoiarmos, os sapatos com solas para não fazerem foles, a melhor roupa a usar para fazer face à transpiração ou em caso de chuva. Isto, além dos seus conselhos de toda a espécie mas não se cansando de repetir que se fizesse sol e o calor apertasse, para marcharmos na berma da estrada do lado de fora do alcatrão sobre a terra, a fim de evitarmos o aquecimento dos pés e as respectivas bolhas.

Momentos antes da partida, o meu Pai aproximou-se de nós e em frente das minhas companheiras pensando que eu compreendia o que Ele queria dizer, pois não quiz ser um mau exemplo para o filho em frente das senhoras, disse-me que se sentisse suores frios, poderia comprar um cálice de água ardente numa tasca e deitá-lo pelas costas abaixo, pois ajudava a aquecer.

Aconteceu que já perto do fim da subida para Cernache senti umas dôres nos tornezelos e respectivos tendões junto ao tendão de aquiles, que não me deixavam manter a cadência das minhas companheiras pois ainda não estava habituado a andar tanto. Como não queria dar parte de fraco, com o esforço que ia fazendo comecei a sentir o estomago vazio e a transpirar um bocado. Perto do cimo da subida apareceu a minha salvadora, uma tasca à esquerda e eu aproveitei para fazer à letra o que o meu Pai tinha dito. Pedi um cálice com água ardente, deitei-o pelas costas abaixo perante o espanto dos homens que lá estavam e saí. Passada a porta, com o ar fresco exterior da manhã ainda muito cedo pois tinhamos partido às quatro horas, vi que estava com as costas ainda mais frias e todo molhadinho, pelo que deduzi que o meu Pai se tinha enganado e não pensei duas vezes: meia volta, entro novamente e aí vai outro cálice, mas este pelas goelas abaixo. Um quentinho na garganta e no estômago que foram uma maravilha. Daí para a frente nunca mais me enganei quando entrava numa ou noutra tasca. O problema é que passado algumas tascas, as duas companheiras de viagem interplaram-me por causa do cheiro que eu libertava e a que eu muito aflitivamente, respondi prontamente: - Se vos parece, tenho as costas todas cheias de água-ardente.

sábado, 14 de maio de 2011

Incêndio

Em Montreal

A noite passada presenciei a força destruidora de um incêndio num edifício de três pisos, pelo que aproveito para falar neste assunto.
As casas em Montreal são construídas todas essencialmente em madeira, podendo ter como estrutura a própira madeira, ferro ou cimento. As que têm estruturas em cimento, também têm pisos idênticos entre os andares. Este último caso só em edifícios mais altos pois o aquecimento é central e assim, há a certeza que de inverno mesmo que alguém se esqueça de ligar o aquecimento do seu apartamento ou escritório, o edifício está a uma temperatura a que a diferença de dilatação do cimento com o ferro, não o fazem rachar. As paredes exteriores podem ser em tijoleira ou outra cerâmica própria para este fim, assim como em pedra fina só para revestimento, placas de cimento ou vidro.
Nos diferentes casos as paredes são compostas de estrutura em madeira que suporta os revestimentos dos mais variados tipos, devido ao inverno rigoroso que se faz sentir nesta cidade.
Se bem que os sistemas utilizados sejam excelentes para o inverno e no caso de sismo, pois já passei um de 5.2 na escala de Richter em que vi as portas dos armários a baterem sem pararem durante vários segundos, é no entanto um perigo no caso de incêncio e muito mau para caso de cheias aonde muitas vezes as casas são perda total.
Por sua vez os diferentes edifícios estão munidos de detectores de alarme para que logo que comecem a tocar, as pessoas saiam imediatamente. Pelo que uma pessoa se vai apercebendo com o tempo, o ideal é ter-se um alarme colocado em cima de cada porta de entrada e dos quartos, além dos que os edifícios devem ter por lei nas escadas e por habitação, apartamentos ou escritórios. Por sua vez os bombeiros têm dois minutos e meio para salvarem o edifício pois caso cheguem mais tarde, mesmo que seja perto do tempo desejado, quase sempre é perca parcial ou total, dependendo muito do vento que por estes lados se faz sentir durante muitos dias do ano.
As fotografias que vou apresentar foram tiradas com uma máquina de bolso, estando um número elevado de camiões dos bombeiros com os motores ligados pelo que o asfalto tremia. Certas fotografias deixam-nos avaliar pelas côres a intensidade do fogo. Convido a ampliá-las para se verem bem pois em tamanho pequeno, não é a mesma percepção da situação vivida. Neste tipo de casa os bombeiros atacam o incêncio de duas formas logo que chegam: enquanto equipas dão a volta interior à casa incendiada a verificar se há pessoas, outros com serras mecânicas abrem buracos no teto para que a pressão do ar quente aí acumulado não origine uma explosão. Um fogo em Montreal mete sempre muito respeito se bem que hoje tenha sido um dia excepcional para o trabalho dos bombeiros pois não havia vento, o que é muito raro e estava a chuver.




Hoje de manhã passei no local para tirar fotos a fim de ver como ficou o edifício e notei que já começaram a entaipar a primeira janela, o que mostra a rapidez com que actuam. A casa vai ficar com taipais em todas as janelas. Neste momento já não nos podemos aproximar pois além das célebres fitas amarelas e vermelhas, têm pessoal de uma companhia de segurança para evitar que algum incauto ou uma criança passem a zona vedada ao público. Espero assim deixar uma noção mais aprofundada da vivência nestas terras.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quando as letras embelezam

No asfalto junto a este excelente edifício pode-se ver um bocadinho de neve sobre o asfalto e por isso ainda não recebeu a limpeza primaveril, muito hábito por estes lados.
Enquanto que as obras de arte são apresentadas num ambiente propício e de acordo com as mesmas, a pintura mural embeleza indiscriminadamente o local aonde se apresentar. Se inicialmente esta arte foi há algumas décadas praticada por vândalos, hoje não só serve para recuperar locais dando-lhes uma nova vida, que não é este o caso da fotografia, como para embelezar toda uma zona.
Montreal que de há muitos anos se abriu para vários tipos de arte incluindo a pintura mural, foi a partir de dois mil e três que desenvolveu um programa de grafitismo virado para jovens que hoje se estende a todas as idades. Por seu lado ao longo dos anos veio criar laços de ligação com os jovens, forças económicas, municípios, assim como com a própria população.
Os desenhos murais nesta cidade permitem-nos ver obras de artistas de renome internacional como Hamel, Picard, Dyer, Moreno, Dalceggio e muitos outros. Só de uma vez e durante três dias estiveram presentes na Rua Saint Laurent mais de trinta artistas vindos de diversos países a pintarem num local específico, com o fim de recuperarem a zona pois a pintura mural em si, não precisa de um ambiente envolvente uma vez que a sua extraordinária força visual ultrapassa as situações.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Fazer campanha em bicicleta.

Aproveito a fotografia de Derek Kreimes que saíu na primeira página da "Gazette" de Hudson na passada quarta feira, 4 de Maio de 2011, para mostrar o actual deputado Federal do NPD em bicicleta Jamie Nicholls, quando fazia campanha nas eleições que tiveram lugar este mês. De notar que além do crachá do NPD preso no casaco, levava aos ombros um saco vermelho aonde transportava a sua propaganda.
Já o presidente do NPD e hoje chefe da oposição, enquanto teve saúde ia para a Assembleia Nacional do Canada em bicicleta.