sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Os Espíritos da floresta

Os Espíritos da floresta ocupavam um grande espaço nesta exposição e compõem-se de quatro mosaículturas representando as divindades célticas protectoras da natureza. Eles se esgueiram entre salgueiros para melhor se inserirem no ambiente calmo e majestoso da floresta.

O HomemVerde.

Deus pagão da idade média, representa os espíritos das árvores. As folhas que rodeiam a cara são compostas de folhas de carvalho, antiga árvore sagrada da Grã-Bretanha.


Cernunos

Foi um deus muito antigo e muito popular que era o mestre do reino animal e representava a abundância. Era o deus da virilidade, das riquezas, das florestas, da regeneração da vida e o guarda das portas do outro mundo. Este deus com chifres de veado é acompanhado da Serpente com cornos de carneiro que sustenta na sua mão esquerda.


A serpende com cornos de carneiro.

A serpente representa a imortalidade, o infinito e as forças levando à criação da vida. A Serpente invoca as forças reprodutoras e combativas da natureza.



Coventina


É uma divindade céltica que olha pelas ninfas das água e elfos. Ela adora os juncos e os nenúfares que embelezam as margens dos rios.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Exposição fotográfica

Numa tentativa para levar a arte a todos, Montreal tem várias exposições fotográficas durante o verão em passeios, parques e locais de muito movimento, como junto a metros, mercados e outros.
Neste caso, estamos em presença de um trabalho aonde o artista nos mostra as nossas ligações com a natureza de tempos passados, para que possamos reflectir sobre o mundo dos nossos dias.






sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A mulher águia

Esta parede manteve o mesmo mural do Festival Internacional de Pintura Mural de Montreal 2013

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Pequeno peixe-palhaço e anémona

Nas Mosaïcultures de Montreal 2013, podemos apreciar este magnífico peixe-palhaço que coexiste com uma anémona, planta que é uma autêntica obra prima da natureza que embeleza os fundos do mar.
Estes espécimens vivem junto à ilha japonesa de Okinawa, envolvida por maravilhosos corais.
Tem esta obra a finalidade de alertar as pessoas para a defesa da natureza.

sábado, 16 de agosto de 2014

Airoso

Montreal é uma cidade plena de jardins bem tratados que a tornam muito airosa. Se há muitos que são tratados por companhias de jardineiros que se dedicam a este tipo de indústria, também há muitos nas zonas residenciais que são tratados pelos seus proprietários. As casas no centro de Montreal têm habitualmente um bom quintal atrás e pouco espaço à frente para jardins. Mesmo assim as pessoas aproveitam para os embelezarem.


Nos quadriláteros em terra que envolvem as árvores nos passeios em frente das casas, a cãmara encoraja as pessoasm a pôrem flôres e legumes. Há dois dias por ano que a cãmara oferece um certo número de flôres por habitação a quem as quiser plantar.

Neste caso, os legumes são tomates.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Metropolis

O Metropolis é uma das salas de espectáculo mais antigas de Montreal, tendo o edifício sido construído nos finais dos anos oitenta do século XIX e renovado nos anos trinta do século passado. Tendo acima de dois mil e trezentos lugares, foi ainda há bem pouco tempo a sala com o maior número de bilhetes vendidos à dimensão mundial num só ano.
A sua fachada principal é dentro do clássico para uma sala de espectáculos. É nas restantes paredes exteriores que o envolvem, que há a maior concentração da arte do grafitismo sobre fundos escuros que lhe dá uma expressividade fora de série, como se pode ver nas fotos abaixo.


Saída de emergência.




Autêntico vitral

sábado, 9 de agosto de 2014

Terra Mãe

Terra Mãe, designação que vem dos romanos, passou diversas civilizações com os mais variados nomes desde o paleolítico até nossos dias, transcendendo os tempos e as Nações.
Está na base de tudo: sêres vivos, vegetais, minerais, têxtiles, tecnologias, alimentação.
Esta obra exposta na Mosaïcultures de Montreal de 2014 vinda da cultura autóctone, baseia-se no discurso pronunciado pelo Chefe Seattle a quando do seu encontro com o presidente dos Estados Unidos em 1854, Franklin Pierce. No seu discurso dizia que o Homem branco deveria tratar os animais destas terras como irmãos...
...nós fazemos parte desta terra como ela faz parte de nós, as flôres perfumadas são nossas irmãs, o veado, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. O cimo das montanhas, as essências das planícies, os corpos quentes dos poneys e do homem, ele mesmo, todos pertencem à mesma família...
Da Terra Mãe surge a terra e do seu busto com quinze metros de altura nascem as montanhas,

Foto: Joana Silva
representadas pelos cabelos.


O seu braço estendido larga alguns veados no meio de uma planície florida


onde se podem ver cavalos e bisontes salvos de extinção por aquele que os quiz aniquilar.

Foto: Lucinda

Da mão da terra corre a água que dá de beber à grande águia que também esteve quase exterminada.

Foto: Joana Silva

A Terra Mãe concilía o homem e a natureza, mostrando-nos a diversidade da vida.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Vivendo em Montreal

Montreal tem vários pianos espalhados em pontos estratégicos da cidade com o fim de democratizar a cultura. Por vezes até dá gosto apreciar, porque aparecem autênticos artistas desconhecidos.

Um piano, um artista, sua musa e a bicicleta.



Como nos diferentes anos vão mudando os pianos, aqui fica o do ano passado neste local. As pinturas são feitas benévolamente por artistas locais.

sábado, 2 de agosto de 2014

Antes e depois


O primeiro mural mostra-nos um grafito de dois mil e seis que existiu nesta parede. A forma de cores bem demarcadas mas dando-nos a noção de esbatidas, é utilizado em vários trabalhos que se vão vendo nesta cidade. Trata-se de um local com um tráfego diário de cerca de trinta e cinco mil carros.


O segundo mural criado em dois mil e onze na mesma parede conforme estas duas fotos, mostra-nos o interior de uma fábrica com diversas figuras. Representa a tomada de consciência do potencial humano e técnico. Chama a atenção da diferença entre ricos e pobres. É também um alerta para as diferentes soluções ambientais.