sábado, 30 de abril de 2016

Costumes que vão ficando

No Quebec as pessoas gostam muito de manter os hábitos, usos e costumes do passado, se bem que vivam na época actual. Isto acontece nos mais diversos campos como o profissional, comercial, artístico, etc. Já cá vi várias vezes na televisão a série Bonanza, como exemplo flagrante.

Pode-se ver em baixo uma engraixadoria que vende um pouco de tudo. À esquerda em cima um adaptador com cardas para sapatos, muito utilizados em dias de inverno quando cai gêlo. Também se nota o jornal Metro que se vê um pouco por todo o lado, mesmo noutros países. Havendo chapéus de chuva dos pequenos que são muito práticos, também se usa muito por estes lados os de grandes dimensões como se pode ver na foto.



Uma bela engraixadoria noutro centro comercial.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Desmistificando

Os índios que vivem na América passaram uma rasteirazinha ao senhor Cristóvão Colombo, que ao vê-los pensou que tinha descoberto a Índia. Foi mais tarde outro navegador, Amerigo Vespucci de origem italiana que veio desfazer a confusão. Amerigo esteve ao serviço da Espanha e de Portugal porque tinha um excelente agente, motivo pelo que foi dado o nome de América a esse continente. Pouco falada porque além das suas muitas histórias contradisse o tão célebre e popular Cristóvão, que nessa época andava sempre no topo do Boat Parade. Ainda não contentes com toda esta situação, mais tarde os colonos americanos ao verem as caras dos verdadeiros americanos pintadas de vermelho nos campos de combate, passaram-lhes a chamar peles vermelhas até ainda há pouco tempo. Conhecidos como "ameridians" ou "ameridiens" nas línguas inglesa ou francesa antes da colonização europeia para não se confundirem com os naturais da Índia, conhecidos como "indianos". O nome inicial "ameridien" vem da junção das palavras américa e índio nas duas línguas acima referidas, se bem que hoje aos naturais do Quebec lhes dêm mais o nome de Autoctónes mas quando se reférem a eles como povo, digam povos das Primeiras Nações.

Como se pode ver abaixo não há nada de vermelho nestas gentes. São descendentes de pessoas oriundas da Ásia que atravessaram há quatro mil anos a norte um istmo nomeado Ponte Terrestre de Bering, hoje conhecido como estreito do mesmo nome. Sendo excelentes caminheiros, foram-se deslocando por todo o continente americano até ao sul.

Foi ao fazerem fogos no interior das suas tendas para se aquecerem, que criaram uma tampa amovível com uma simples haste para controlar a saída do fumo para cima evitando que invadisse as tendas. Esta invenção gentilmente oferta à humanidade e por isso não patenteada, é ainda hoje muito utilizada em todo o mundo para controlar a saída de fumos nas cheminés das casas com lareiras.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Limpeza das ruas

A limpeza das ruas está a cargo da cãmara municipal que para esse fim usa essencialmente máquinas que permitem um trabalho constante. Na baixa da cidade, a limpeza é diário antes das horas de trabalho e nas zonas habitacionais, dependendo do tráfego e do número de habitantes das ruas de acordo com o tipo de prédios. Assim há ruas que são limpas uma vez por semana de cada lado e outras duas vezes.

Nos passeios, ruelas e pistas para ciclistas, são muito utilizadas as duas máquinas abaixo.

Derivado ao movimento nas zonas turísticas e baixa, também aí usam o trabalho manual diáriamente.

As mulheres também fazem a apanha do lixo, não havendo assim descriminação de sexo, raça ou idade.

As pessoas com jardins também contribuem à aparência e reciclagem orgânica. Apanham as folhas das suas árvores e põem-nas em sacos para serem recolhidos.