sexta-feira, 30 de março de 2012

Não... não são mobílias

São palmeiras agasalhadas no inverno.

Foto: Lucinda Silva

Fotos das mesmas palmeiras em baixo, foram tiradas no verão passado.


terça-feira, 27 de março de 2012

Os amores perfeitos já estão a piscar o olho

Nas duas fotos abaixo a neve ficou porosa.




Nesta a neve transormou-se em gelo mas nem por isso os amores perfeitos deixaram de meter as orelhas de fora.

  Fotos: Lucinda Silva

sexta-feira, 23 de março de 2012

Desmistificação

Já num artigo com nome idêntico, Desmistificação de 30 de Abril de 2011, expûs sobre a forma de vida profissional no Quebec acompanhado de um artigo saído no "Le journal de Montréal" sobre a vida de coveiro, para que os leitores ficassem bem informados e não houvessem dúvidas sobre o que eu expunha.

Aconteceu que desta vez ao ler um artigo de Émilie Laperrière no jornal "Metro" de quinze deste mês, vi uma nova oportunidade de expôr sobre os salários no campo dos electricistas se bem que não seja tão marcante, como se pode ver abaixo.



Em simples linhas pode-se ler que os salários dependem da competência e do sector de actividade, que quando acabam o curso recebem anualmente em média 20.075$CAN (€15.423.43) mas que logo na primeira promoção, passam a 57.496.00$CAN (€44.160.49). Além desta situação geral, pode-se ler casos de ordenados bem superiores noutras actividades dentro deste ramo.


De notar que no quarto parágrafo, DEC – Diploma de Estudos Colegiais, não universitários, recebem um salário anual médio de 54.000$CAN (€41.454.95 ), idêntico ao de um mestrado.

É a igualdade de salários a todos os níveis que permite terem um nível social muito idêntico, frequentarem os mesmo locais, etc. Enquanto estudantes, quer estejam no secundário ou a nível universitário, trabalharem nas horas livres nos mais diversos ramos durante todo o ano, leva-os a uma comunicação com os colegas de trabalho que se prolonga pela vida fora. A mentalidade é geral e fazem por isso pois uma professora da minha filha em plena aula disse a alunos de treze anos, rapazes e raparigas, que era tempo para começarem a tomarem conta de crianças.

Socialmente esta situação apresenta-se nos mais váriados campos que por vezes nós nem ligamos.

Como exemplo,tenho neste blogue apresentado artigos sobre os maravilhosos jardins por estas paragens, pois é assim em todo o Quebec. Eu que nasci em Coimbra e habitei no Bairro Marechal Carmona, hoje Norton de Matos, vi a transformação de jardins num bairro de cimento. Com o tempo os jardineiros foram desaparecendo pois um dos motivos foi derivado aos baixos salários que esses trabalhadores recebiam. Não foram valorizados. Por estes lados, formaram-se empresas de jardineiros que de acordo com as possibilidades de cada proprietário, criam a estrutura do jardim e tomam conta do jardim durante todo o ano, ou o proprietário para ficar mais barato continua após aprimeira fase. É assim que a cultura da jardinagem se estende a todos e ainda hoje perduram os jardins em todas as cidades, originando um meio-ambiente muito equilibrado que se reflete na nossa qualidade de vida. O jardineiro tem um bom nível de vida.

Isto não só valoriza a pessoa como evita muitos sofrimentos e doenças, assim como os respectivos gastos hospitalares a nível nacional, além de dar bons impostos para a execução dos diversos programas sociais.

Foi vivendo vários anos neste país que descobri que o lugar aonde o trabalhador tem sido respeitado desde há muitos anos, até porque a liberdade lhes tem permitido de lutarem pelos seus direitos, é na América do Norte.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Paredes de Montreal

Abaixo podemos ver dois murais já apresentados neste blogue.

Se no primeiro caso se trata de uma pintura mural convencional, o segundo caso é nitidamente um grafitismo.


Paredes de Montreal

O Boulevard Saint-Laurent, a Avenida principal de Montreal na direcão norte/sul e que divide esta cidade em est/oeste, por isso conhecida como "The Main", foi há tempos palco de várias pinturas do estilo grafitismo como se pode ver nas fotos a seguir.


Pinturas feitas por artistas de várias nacionalidades que pintaram paredes, portas, janelas e faixas elevadas que deram uma aparência diferente a uma avenida que nos habituou ao seu classicismo mas sempre aberta para as artes.


O grafitismo começou por ser o parente pobre da pintura mas foi evoluindo e ao longo de anos ganhou foros de arte. As suas linhas precisas, os seus contrastes de cores em áreas muito pequenas, as caras expressivas, mesmo que não hajam assinaturas que são muito usuais neste tipo de arte, o destrinçam de todo outro tipo de pintura.
Hoje, uns paineis melhores que outros, com finalidades muito diferentes, espalhados por todo o mundo, começou a pintura clássica a querer absorver o grafitismo dentro do seu campo e fácilmente se ouve chamar
de "grafitismo" a todo tipo de pintura mural.
No entanto, se houver facilidade de consultar documentos antigos, dizem os conhecedores que jamais no passado ao verem um mural o designavam de grafitismo.
Tive no entanto a possibilidade de consultar um dicionário antigo de português imprimido em Janeiro de 1978, o "Larousse de Poche" assim como o "Petit Larousse" de 1979 e 1987 respectivamente.
Jamais a descrição do grafitismo até aos anos noventa do século passado foi confundido com a habitual pintura mural, hoje tão utilizada. Não admira que nos mais diversos campos profissionais tenham inicialmente começado por não aceitar certas novidades, depois tem vindo a indecisão, a seguir a aceitação e mais tarde a introdução dentro dos seus campos, só que depois adaptam-nas aos seus parâmetros. A nível desportivo tal também acontece mas permitem-lhes de caminhar lado a lado e assim desenvolverem todas as suas potencialidades.
Jamais um grafitista ou seus admiradores irão chamar de grafitismo a certos quadros de van Gogh ou de Malangatana Valente.


Evolução do grafitismo noutro local da cidade. Neste caso específico a pintura é uma continuação das assinaturas bem visíveis.

domingo, 18 de março de 2012

Por aqui também há estudantes

É assim por todo o lado.



Nem é preciso dizer que a foto em baixo é a do primeiro ministro do Quebec, "Jean Charest".



De notar o desparecimento da neve em certas zonas.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Está-se a acabar

Não quer dizer que não tenham havido grandes nevões nos mês de Março.

Uma vista contraste do Parque Lafontaine no verão e já nesta Primavera. Pode-se ver ainda uns restos de neve aonde as pessoas faziam esqui ou deslisavam em cima de tudo o que fôsse liso nas suas enconstas. De notar o aproveitamento do lago que existe no verão para uma das muitas pistas de gelo que existem nos parques desta cidade.
Aparte os diversos festivais exteriores de inverno, não é preciso saír da cidade para passar um dia divertido nessa época.





Em baixo as casas vêm-se melhor porque as árvores estão despidas.


Outra pista situada no parque Van Horne que é muito mais pequeno que o anterior. De considerar todo o lado oculto para a direita e a continuação do parque do outro lado das árvores ao fundo.

terça-feira, 13 de março de 2012

Qualquer coisa se passou

Que não é habitual.

Mais uma vez me permito notar a excelente iluminação que existe por toda a cidade. Com uma neve muito clarinha a reflectir a luz, uma pessoa pode passear de noite sem o mínimo receio pois vê a uma boa distância, caso não esteja a nevar.

Na noite deste nevão, podia-se já verificar que o bater do vento criava uma erosão fora do habitual neste carro.

                                                                     Foto: Joana Silva/telemóvel

No dia seguinte de manhã que já tinha parado de nevar, tirei esta fotografia a este carro que o dono ainda não tinha vindo limpar, para mostrar até onde tinha chegado a erosão do vento. De notar que a erosão está igual em carros parados a cerca de seis kilómetros de distância, com a particularidade de ambos estarem virados para norte em ruas diferentes.

Como habitualmente o vento ao bater na neve origina contornos ondulantes e suaves à vista, qualquer coisa de inabitual se passou para haver um degrau bem visível. A Natureza é imprevisível.

quinta-feira, 8 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

Floresta em plena cidade

Esta beleza indica-nos que já estamos mais próximos do bom tempo.


sexta-feira, 2 de março de 2012

Quando a neve é bela


Através dos farrapos de neve, as pessoas parecem tremidas. De notar a excelente iluminação que há por toda a cidade.


Limpar uma parte do banco, sentarmo-nos e ficarmos a contemplar a paisagem, é fantástico.

Fotos: Joana Silva/Telemóvel