Trabalho estudante

O estudante trabalhador é hoje uma realidade, quer seja no tempo das férias ou durante todo o ano. Se durante todo o ano os estudantes vão fazendo umas horas de trabalho por semana para fazer face às despesas correntes, é no tempo de verão que trabalhando durante as horas normais de serviço conseguem fazer dinheiro para pagar as propinas. Se bem que durante as férias haja muitos acontecimentos dos mais variados tipos que permitem a criação de postos de trabalho, o certo é que nem todos os estudantes conseguem um emprego. Também há os que por esse motivo ou na esperança de conseguirem mais dinheiro, preferem arriscar criando uma companhia como se pode ver abaixo mas ficar sem trabalhar... isso é que não.

Emily Carr et ses Amis

Esta escultura de Joe Fafard em Montreal, natural da província de Saskatchewan e sob o tema em título, transmite-nos uma passagem da vida nessa província como tantas outras obras de arte deste mesmo artista. Montreal é uma cidade que nos vai apresentando arte na rua derivado à cãmara e às suas galerias de arte.

Por ser muito interessante, aqui fica o link de Joe Fafard.

Bom fim de semana

Bicicletas janotas

Há quem goste de enfeitar as suas bicicletas e ninguém toca.

Um bocadinho de frescura

Desporto

É certo que nem todos os países podem ter corredores de bicicleta da estirpe do Rui Aberto Costa

                                     Foto: RTE Sport/Cycling.

que marcou bem a presença nesta volta Volta à França de 2013, com o seu vigésimo sétimo lugar.

Por sua vez o Quebec viu pela primeira vez um corredor seu na Volta à França, o ciclista Quebecois David Veilleux da Europcar.

                                      Foto: Dadiv Veilleux e sua futura esposa retirada da página web de Radio Canada.

David ambicionava terminar a volta e de facto ficou no centésimo vigésimo sexto lugar. Sendo a primeira vez que se víu entre os grandes da modalidade, disse aos médias ser uma prova que é dura todos os dias e mostrou a sua admiração para o facto de as pessoas atravessarem a estrada na frente dos ciclistas, tendo uma delas originado um acidente com ele e um colega de equipa. As pessoas deste cantinho acharam por bem fazerem-lhe uma recepção digna de tal feito no aeroporto Jean-Lesage da cidade do Quebec e no dia seguinte foi sendo entrevistado pelos diversos médias desta província.

De notar que não é só o ciclismo que tem sido falado. Meaghan Benfeito, descendente de portugueses, nascida em Montreal e Roseline Filion, classificaram-se em segundo lugar no campeonato do mundo de salto aquático sincronizado da torre de 10 metros em Barcelona, na passada segunda-feira. De notar que quando um cidadão canadiano nascido neste país ou por nacionalidade adquirida fica nos três primeiros lugares de uma prova ao serviço de outro país, também é falado por estes lados. São riquezas que não se podem ignorar.

                                     Foto: Roseline Filion (à esquerda) e Meaghan Benfeito (à direita) saída em hebdosregionaux/Laval.

Catástrofes e tempestades

A semana passada teve o condão de ser madrasta para o Quebec.

Foi uma semana que não permitiu ainda encontrar todas as pessoas desparecidas na catástrofe do Lag-Mégantic. Neste momento as pessoas dessa terra começam a realizar o que se passou pelo que aparecem as reacções mais inesperadas. Há pessoas que ao regressarem a casa, não se adaptaram ao que vêm e ao que cheiram. No entanto, aos poucos a vida recomeça e os que mantêm os seus estabelecimentos procuram dar trabalho aos que até o emprego perderam. Nota-se a deslocação de muitos benévolos e o benevolado por estes lados é uma realidade. Metem férias, pagam as suas viagens nem que seja de avião se fôr longe, ajudam no local, dormem a onde podem ou lhes oferecem para passar a noite e comem o que lhes dão. São respeitados e não são tão poucos como se possa pensar.

De notar a rapidez como o governo actuou pois as pessoas afectadas já receberam um cheque para fazerem face aos aos bem alimentares perdidos, assim como roupas. Na sexta feira, foi a distribuição de cheques para os comerciantes e trabalhadores por conta própria, pois esses não têm direito ao desemprego. Não haja dúvidas que em democracia, o governo deve olhar por todos os seus cidadãos.
A cãmara já recebeu vinte e seis milhões de dólares para fazer face aos primeiros momentos e para iniciar a recuperação.
A grande heroína é a presidente da cãmara, segundo o dizer da população pois tem sido incansável. Pensa que tem tido a capacidade de reagir a tudo o que viu e ouviu porque tem que tomar decisões rápidamente e a todos os níveis. Só que quando tudo parar e caír nela como disse, perdeu dois famíliares.
Na mesma semana houve vários incêndios ao norte, nos quais um que se extende por trinta mil hectares. Batido pelo vento, aproximou-se rápidamente de uma povoação que teve de ser toda evacuada. Os que habitam nas redondezas mas que não tiveram conhecimento da ordem de evacuação, como se trata de zona de muitos riachos, rios e lagos, apanhados de surpresa, lancharam os barcos que tinham á água e foram pela corrente abaixo. Como nem sempre o diabo está atrás da porta como diz o povo, ao chegarem ao fim do trajecto foram recebidos pela guarda costeira que os recolheu. Foi mesmo sorte.
Na quarta e sexta-feira o Quebec viveu dois dias de tempestade muito forte. Imensa chuva, rajadas de vento fortíssimas, micro-rajadas, um tornado declarado e mais algumas coisinhas para acompanhar. Muitas árvores centenárias partiram ou ficaram desenraízadas caindo em cima de casas, atomóveis, etc. Tudo isto originou cortes de luz que ainda hoje perduram em alguns lados como na cidade de Laval.
Montreal também não escapou e a demonstração de um dos resultados, fica nas fotos abaixo tiradas logo a seguir à tempestade.

Nas duas fotos abaixo pode-se ver um carro que ficou debaixo desta árvores.

Estado em que ficaram os troncos. Neste momento as pessoas já tinham iniciado o corte e afastamento de alguns ramos.

A casa à direita no terreno da qual se pode ver o tronco afectado, foi a que teve um incêncio em quatorze de maio de dois mil e onze. Para ver clique aqui.

Bom fim de semana

Bandeiras e seus usos

É hábito hastearem as bandeiras nacionais e provinciais não só em edifícios públicos, como nos jardins privados.

Chegam mesmo a hastear a bandeira do Canada e a do seu país de origem, pois quem veio para cá nunca o esquece. Serão os filhos, os netos e restante descencência que com o tempo se vão afastando do torrãozinho natal dos seus progenitores.

Se cada um é responsável pela mensagem que deseja transmitir, o que mais me admirou é as pessoas através das bandeiras mostrarem o seu estado de espírito pois se tiver havido uma fatalidade, hasteará a meia haste as bandeiras do seu jardim.

Tentar alcançar a estrela inacessível

Esta escultura criada, oferecida e instalada pelo Dr. Harry Rosen em 2010, fala-nos da necessidade de o Homem tentar ultrapassar os seus limites.

Por isso faz alusão descritiva às célebres frases:
Tentar alcançar a estrela inacessível, esta é a minha pesquisa.
Cervantes
Ou ainda:
O limite do homem deve exceder sua compreensão. Ou para que é que existe o céu.
Robert Browning

Tareco

Quando a Natureza se revolta

     Foto: Lucinda Silva/Telemóvel

De 1885 até aos nossos dias

Montreal é uma cidade plena de jardins cuidados em grande número pelos proprietários e com árvores que pertencem à cãmara, o que já vem de longa data. Uma pessoa não pode ficar indiferente aos cuidados que cada um lhes dá, passando horas a renová-lo-os ou mantendo-os. Neste caso podemos ver um proprietário a preparar a terra para refazer o jardim que envolve uma árvore plantada em mil oitocentos e oitenta e cinco.

Com a idade avançada deste senhor e o número de vezes que já refez este torrãozinho de terra, é uma garantia que o jardim vai ficar uma beleza.

Pastor alemão

Beleza

Que nos salta aos olhos

Pranchas eléctricas

Se deseja se divertir, ir para o trabalho, às compras de uma forma prática e refrescante sem ultrapassar os trinta kilómetro por hora, nem ter que se estar a peocupar com a pressão de ar dos pneus, a prancha com motor eléctrico é o ideal.

Uma missa diferente

Na lindíssima praia de Buarcos que se situa na cidade da Fiqueira da Foz em Portugal, tem lugar nos domingos uma missa campal em plena praia mesmo em dias de chuva, sendo o altar um barco virado ao contrário. As pessoas vão até à praia assistirem à missa assim como à benção das embarcações que se encontram em frente no mar. No fim da missa os barcos evoluem em frente do altar como se dançassem na água, enquanto se ouve o forte som das buzinas das suas traineiras.
Muitas das mulheres têm orgulho em manter os seus costumes e apresentam-se vestidas com lindos aventais próprios da região como se podem também ver nalgumas fotos abaixo.

Fotos: Joana Silva

Línguas no trabalho

Os habitantes do Quebec estão habituados a utilizarem o francês e o inglês de forma corrente. Por vezes até acontece que uma pessoa fala numa dessa línguas e recebe a resposta na outra, atitude que tem permitido que um elevado número de advogados estejam empregados ao serviço da ONU, nos diferentes tribunais internacionais que existem por esse mundo fora.
Acontece que no trabalho a utilização das duas línguas é corrente, pelo que as pessoas falam e escrevem na língua que mais lhes convém, ou mesmo com um pouco das duas como as fotos mostram.

As três mensagens que se seguem, têm mistura de línguas e são escritas em pedaços de papeis, além disso não quer dizer que a escrita seja correcta. O que conta, é o trabalho.

Parquímetros

Paquímetro numerado com todas as informações como proceder ao pagamento. Mais abaixo um descanso para bicicletas, gratuito.

Máquina aonde se paga.

Bilhete que nos diz o espaço alugado, a hora de emissão e a hora a que termina o aluguer. Também nos diz em baixo a preto que é inutil deixar o recibo dentro do automóvel. Francamente, é melhor levar-mo-lo connosco pois quando chegar a hora se estivermos longe do carro, aproveitamos para ver a indentificação do espaço no bilhete e podemos renová-lo na máquina mais próxima. Não precisamos de voltar ao carro.

Belíssimo jardim

Bicicleta de transporte Babboe City

Esta bicicleta de trabalho dá para transportar um passageiro ou carga. De notar a existência de cintos para o caso de levar um adulto ou uma criança.