sábado, 28 de dezembro de 2013

Catástrofe nas Filipinas

A nível internacional, foi a catástrofe originada pelo tufão Haiyan nas Filipinas que me tocou mais neste ano que está a terminar. Estando as Filipinas numa zona de tempestades de toda a ordem como tufões, erupções vulcânicas, terramotos e todo o tipo de meteorologia, se bem que se encontrasse em pleno desenvolvimento económico depois de uns anos de vacas magras, tem uma larga faixa da população muitíssimo pobre. A sua maior parte são pessoas aonde os homens passam o dia a sonhar de obterem um emprego como tripulante num barco de carga, o mais usual para trabalhores não qualificados. Fazendo parte dos seus contratos a entrega mensal de uma parte do salário à família para a manutenção da casa,  nem sempre chegam aos fins do mês e recebem o devido. Atrasam-lhes os pagamentos dos ordenados para terem a certeza que não abandonam os barcos num porto próximo, pois ficam sem dinheiro para voltar para casa e assim são explorados como autênticos escravos, isto além de as famílias também sofrerem as mesmas consequências. Sem dinheiro podem ser mantidos a bordo tempos indeterminados. Derivado à pobreza a que estão sujeitos têm uma diáspora elevada distribuída pelo mundo mas de pouco influência política, económica e cultural. Serão no entanto os seus filhos que virão a criar as futuras diásporas desse país no estrangeiro e assim poderão elevar a sua capacidade em todos os campos. Não se pode considerar uma catástrofe como as dos dois últimos tsunamis que sofreu este planeta, assim como também não tem comparação em nenhum campo com o terramoto no Haiti aonde o próprio governo ficou destruído derivado às mortes que teve, sem possibilidades de socorrer os seus cidadãos. Tinha de facto o Haiti uma diáspora obrigada a emigrar no tempo da ditadura descontrolada do regime Duvalier e que tem uma força internacional fora do vulgar, tanto a nível de outros países como da própria ONU e que levaram a que a catástrofe que sofreram com o terramoto, fôsse espalhada repetidamente no nosso planeta.
Sendo a grande maioria dos filipinos pobres por naturezae e agora afectados a vários níveis, incluindo as frágeis mini habitações totalmente destruídas assim como em muitos casos os próprios meios de trabalho, uma grande parte da população das filipinas vai ter que se sacrificar de forma desumana ainda por longos anos.

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