domingo, 13 de junho de 2010

A F1 em Montreal

A F1 em Montreal não é simplesmente uma corrida de carros mas sim um autêntico festival a que a população adere totalmente. É uma autêntica loucura com pessoas a faltarem ao serviço desde quinta-feira passada, os que têm horários flexíveis alteraram os seus costumes e até alguns patrões fecham as portas mais cedo, etc.

Assim, na quinta-feira quando me levantei ouvi na TV que era o dia das portas abertas, único lugar no mundo aonde podemos saborear este previlégio. Ver os mecânicos a trabalharem e um ou outro piloto mesmo ao pé. Como era dia de semana e o tempo estava chuvoso, sinal de que iria relativamente pouca gente, tomei a decisão de lá ir dar uma volta.

Fui muito bem recebido. Logo que saí do metro, levaram-me a fazer a volta do circuito. Foram momentos empolgantes: a ver as bancadas ali mesmo ao lado da pista, as curvas, os sinais da própria pista, uma pessoa a viver as reacções dos pilotos naqueles momentos exactos, tudo se passou num instante e eu desci do autocarro.

Logo que cheguei, pensei ir recolher as assinaturas dos pilotos. Estavam todos a dar autógrafos mas cedo perdi a vontade, pois a espera era de duas horas. Assim fiz a minha entrada triunfal nos paddocks, pelo que aqui deixo em fotografias feitas debaixo de chuva e nevoeiro, o que vivi em cerca de duas horas.

Bem-vindos ao circuito Gilles Villeneuve.


Desde a saída do metro e em todo o percurso, estas companheiras não faltaram. Claro, com o respectivo produto de desinfetar as mãos para evitarem uma pandemia de F1.


Receção.






Aqui começou um cheirinho a querosene que até refrescava os pulmões... Como neste meio é tudo secreto, resolveram pôr os motores contra a parede, não houvesse algum espião.








Até me sentia engenheiro.


Um amigo de longa data. Um verdadeiro Ferrari. Ai... como é que ele se chama? Malvado alzheimer...


Bem, esta foto dá para pensar como até o pessoal da F1 é altamente cooperativo nestas paragens. É preciso ter pachorra e calma para aceitar isto tudo.

2 comentários:

Titá disse...

Não pude deixar de ligar a notícia deste evento com o texto anterior relativo à poluição e à "ditadura do petróleo". Podemos lutar contra uma sem acabar com a outra que tantos fãs arrasta por esse mundo fora. Ainda faltam muitos anos para se poder viver sem o petróleo. Infelizmente. Mas as pesquisas vão adiantadas. Felizmente. E lá chegaremos!

Titá

AAAqui Ici Here e Alem Mar disse...

Titá,

Benvinda a este blog.
Quanto à notícia deste evento e ao texto anterior, não haja dúvida que estou de acordo com o Seu comentário, porque a grande sabedoria está na evolução. Mas há quem utilize meios de luta fortes e de forma muito "responsável" como no dito texto anterior, pois até solicitaram a presença da polícia. A lei não obriga a tal.

Chico