terça-feira, 30 de abril de 2013

Paciente

As miúdas crescem

Como as crianças estão sempre a crescer, deixaram para quem quiser levar uns patins para menina em muito bom estado. Quem os apanhar leva-os para a filha utilizar e muito provávelmente no fim faz o mesmo.

Fui visitar o meu amigo

Trata-se de um esquilo albino que me recebe sempre com um olhar muito vivo e atrevido. Neste momento ao apróximarmo-nos destes animais, nos parques públicos de Montreal, é preferível não lhes mostrar comida. São animais que acabam de passar o inverno com pouca alimentação e por tanto estão cheios de fome. Se nos vêm com comida na mão, há logo uma série deles que se aproximam a correr e com a ânsia para serem o primeiro a chegar à comida, sobem-nos pelas pernas. As unhas de vários na nossa pela, não é nada agradável. Derivado ao inverno e para não perderem o instinto da procura dos alimentos, é preferível nunca lhes dar comida.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Patos sobre Montreal

O Quebec é uma província do Canada plena de florestas e lagos, o que favorece a deslocação das aves migratórias como os pássaros brancos, patos e outros. Como habitualmente voam de sul para norte e depois fazem o inverso à procura do clima ideal e também de alimentação, encontram zonas nos campos alagadas nessas épocas que são um autêntico maná, que lhes permite refazer as forças para continuarem a viagem. Por suas vezes, essas terras quando secam, são excelentes para a agricultura. Nessas épocas, há uns milhares de pessoas munidas de binóculos, máquinas de fotografar e de filmar, que vão ver a chegada e partida dessas aves, pois sendo uns milhares de aves de cada vez, trata-se de um espectáculo fora do habitual. Neste caso, a passagem de patos sobre Montreal não se pode considerar raro mas não habitual, pois as aves migratórias costumam evitar as zonas de tráfego aéreo. Os patos são animais que em vôo vão sempre a grasnar pelo que se começam a ouvir a grande distância. Se uma pessoa estiver num local aonde os possa ver a voarem por um certo tempo, apercebe-se que o que vai à frente é constantemente revezado. A passagem de um bando ou mais sobre Montreal, é sempre um acontecimento.

Lavagem de passeios

A cãmara de Montreal utiliza durante a época quente algumas das mesmas máquinas com lâminas que durante o inverno fazem a limpeza da neve. Chegados a esta altura do ano é só aplicarem-lhes sistemas de jactos de água às lâminas da frente, um bom depósito de água que abastecem nas diversas bombas contra incêndios que vão encontrando e depois, é só se passear nos passeios. Se bem que assim pareça, não é tão fácil como isso pois têm de afastar um número bastante elevado de caixotes do lixo que vão encontrando nas ruas e que as pessoas vão deixando sobre os passeios se calha nas horas da sua apanha. Não esqueçamos a atenção que têm de dar aos peões, às árvores, bancos para as pessoas se assentarem, postes de elécticidade, enfim: um número elevado de situações que podem aparecer a todo o momento.


Viver com passeios tão largos como este, faz parte de toda uma qualidade de vida que Montreal nos oferece.

Ruelas de Montreal

Muito mais estreitas que as ruas de Montreal, as ruelas que dão passagem aos carros e camiões que têm de aceder às trazeiras das casas, foram criadas para receberem os sistema de águas e esgostos desta cidade. Alcatroadas, também servem para a passagem dos camiões da recolha do lixo em dias e horas certas, assim como para os carros das pessoas que aí habitam. Relativamente estreitas, muito agradáveis e com muito arvoredo, bonitos jardins de trazeiras, acolhem os filhos dos habitantes que aí se divertem, ciclistas e peões. Tanto pela sua segurança longe do tráfego, assim como pela sua frescura no verão, sabe bem utilizar estas ruelas sem nome.


E até serve para passar uns bons momentos à volta de uma mesa em amena cavaqueira.

domingo, 28 de abril de 2013

Mais multas, muito provávelmente

A SPVM, polícia da cãmara de Montreal, vai introduzir este ano oito patrulhas em bicicleta providas de um dispositivo de impressão electrónica de multas, semelhantes aos dos agentes de estacionamento. Esta notícia foi obtida no artigo "Le SPVM donnera plus de contraventions" de 13.04.24, página 3, saído no jornal vinte e quatro horas. Estes polícias a tempo inteiro serão reforçados por cento e trinta e três polícias a tempo parcial, como já vem sendo hábito e têm a finalidade de controlar os ciclistas e peões.


Pode-se ver na imagem acima que as multas custam CAN$41.00, €30.93, para os casos seguintes:

Passar o sinal vermelho
Rolar sobre uma via designada para peões
Falta de um reflector
Falta de luz nocturna
Mãos fora do guiador
Rolar sobre o passeio

Mostrando-nos que o ciclismo também tem os seus riscos, fica-se a saber que no ano passado houve cinco mortes. Se bem que para o número de ciclistas não seja um número elevado, uma morte é de mais.

Nos dois últimos anos a polícia passou seis mil oitocentos e nove multas cada ano e em dois mil e dez, passou quatro mil oitocentos e noventa e oito.

É certo que muitas vezes os ciclista e os peões cometem erros que em nada os metem em perigo ou a terceiros mas existe um número duro a que por vezes uma multa talvez os faça pensar e evitar um acidente.

De notar o equipamento para tempo quente desta mulher polícia, pessoa cujo o ordenado ronda um mestrado e depois de poucos anos fica no nível superior. É no entanto de tomar em conta que são pessoas que têm pelo menos a escola da polícia, o stress constante numa cidade destas e o risco de vida, que é real.

O bom tempo já dá uns ares da sua graça

E as pessoas já fazem da cidade, campo.

Esta é mais uma faceta de Montreal. Derivado aos seus jardins e trazeiras, assim como às diversas opções das pessoas, por vezes ficamos confundidos.

sábado, 27 de abril de 2013

Lascas de árvores para jardins e outros fins

No meu artigo, "O Orgulho de uma árvore", apresentei a forma como a cãmara de Montreal recicla a madeira das árvores desta cidade em lascas para os mais diversos fins : para revê-lo basta carregar AQUI. Em baixo aproveito para vos mostrar a utilização das referidas lascas em jardins diferentes.




Águas furtadas

É na primavera e no outono que melhor se podem admirar as fachadas e as águas furtadas de Montreal, uma vez que nas outras estações as árvores ficam plenas de folhas e então será difícil de as fotografar. No entanto, há que contar com o problema dos fios que nos dificultam a visão.


Pequenas raparações primaveris

As pessoas passam o inverno a passear na rua ou fechadas em casa. Assim, quando chega a primavera,  apressam-se a fazer as limpezas e reparações nas suas casas. Quando são pequenas reparações e como gostam muito de fazer bricolage, lá começam a aparecer os mais diversos objectos nos jardins para quem necessitar. O mesmo acontece com as limpezas desta época. Quem passa e precisa apanha mas no meu caso, até dá para fazer fotografias. Todos aproveitam.

Logo à distância se vê que há trabalhos nesta casa .


Ao aproximar-me notei que foram muito cuidadosos e que além dos espelhos, também tinham posto as respectivas calhas metálicas. Este é o melhor sinal que nos revela que é o propietário a fazer as reparações, pois se fôssem profissionis era tudo posto num contentor e ia tudo para o lixo. Nada se aproveitava. Batalha da produção.


Se o espelho estivesse todo limpo, até dava para um profissional fazer uma foto artística.


E a todos os leitores deste blogue, um bom fim de semana.

Um jardim diferente

Muito gostam as pessoas de apaparicarem os jardins.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Outra visão de Montreal

Montreal, cidade de milhões de habitantes, quando passa o inverno, vê-se um pouco por todo o lado os mais diversos artigos de desportos que os miúdos e adolescentes usam, depois de voltarem dos seus estabelecimentos escolares.
Muitas vezes jogam em plena rua e quando um carro se aproxima, param e afastam-se. Os condutores estão habituados a lidarem com estas siturações.
É sem dúvida uma situação que não é hábito em muitas cidades deste mundo.

 

Marché Saint-Jacques

Hoje de manhã, os médias davam a notícia de que os proprietários do mercado Saint-Jacques vão criar habitações nos pisos superiores.


Trata-se de um mercado do século dezanove e que teve os seus tempos áureos na década de trinta do século passado.


Se bem que seja do outro lado da cidade, acontece que já lá passei algumas vezes e chamou-me a atenção a estruturação da parte comercial no rés-do-chão pois sendo pequena, não se vê uma loja que venda os mesmos produtos que os vizinhos. Com esta atitude comercial dos proprietários, o local é muito acolhedor.

O bem intencionado

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A liberdade é total

Cada um escolhe a bandeira que quer. 

 

Fomos comprar morangueiros

No fim de semana passada resolvemos que a nossa veia agrícola nos chamava para uma plantação de morangueiros e nem perdemos tempo. Saímos de casa e fomos até ao "Home Depot" que é uma autêntica quinquilharia mas que também vende artigos dos mais variados como cozinhas, decoração, jardinagem e outros.
À chegada ao Home Depot, deixei o carro no estacionamento de dois pisos.

Foi pena haver pouco espaco entre esta loja e o estacionamento para carrros, pelo que a foto teve de ser tirada em diagonal.

Uma ideia de uma parte de terra para jardins, armazenada no exterior em sacos.

Mais sacos ao fundo e ao lado direito vêm-se as cabanhinhas à venda, muito utilizadas nas trazeiras das casas para guardarem materiais para jardins e outros.
  


Para passarmos o tempo ocupado com a nossa agricultura intensiva, estes morangueiros bastaram. 

Cantinhos de Montreal

Nesta cidade ao dobrar-se uma esquina, encontram-se uns cantinhos muito acolhedores quando mesnos esperamos e dos mais variados tipos.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

É a altura de preparar os jardins

Os jardins no Quebec são muito lindos mas dão o seu trabalho.

É certo que o inverno ajuda muito pois a bicharada que existe nas camadas superiores da terra morre, transformam-se em matéria orgânica e a terra fica excelente para o desenvolvimento das plantas. As minhocas que com as suas galerias são extraordinárias para a oxigenação da terra e que viveram nas profundezas durante o inverno, começam agora a vir à superfície para bem da terra e dos pescadores.
Assim, nas mais variadas lojas aonde se passe agora, quer seja supermercado ou quinquelharias, etc, há por todo o lado a "terra para as plantas" pois é o tempo de preparar os canteiros. As flôres já começam a aparecer mas ainda está frio.

Ao passar no supermercado "C", deparei-me com este arsenal de terra que aproveito para mostar um pouco desta vivência.

Agora... a cada um de escolher.

E os preços... uma maravilha.

Échangeur Turcot

Trata-se de um ponto de encontro de auto-estradas que permite ao utente de forma directa ou associadas a outras vias rodoviárias, poder viajar no sentido dos quatro pontos cardeais. Sendo um conjunto de ramificações aéreas, a sua altura máxima anda na ordem dos trinta metros, pelo que é o orgulho destas Gentes. Muito bem sinalizado, é um prazer utilizá-lo numa deslocacão de carro. A sua utilização é gratuita. Tendo custado em mil novecentos e sessenta e sete a módica quantia de vinte e quatro milhões de dólares canadianos, hoje, que a sua total reconstrução está para breve, calculam os entendios que deve andar à volta de dois biliões de dólares.
Derivado ao clima de inverno, aonde o gêlo e o sal têm tendência a penetrarem nas estruturas derivado às alterações originadas pelas diferenças de temperatura em pouco tempo, chego a pôr em dúvida o interesses de tão grande obra. Com o rebaixamento de certos pontos de encontro que levassem pontões por cima, saíria muito mais barato logo de entrada e muito menos custoso em manutenção nos anos vindouros. 

Também cá há disto...

O ARO M461, é um jeep romeno lançado em 1964 e com excelentes resultados para a época, tendo ganho várias competições internacionais. Também foi usado pela armada romena até há relativo pouco tempo. Hoje, os anos começam a fazerem-se sentir.