quarta-feira, 29 de julho de 2015

Vivência em Montreal

Montreal é uma cidade com uma zona delimitada que se chama "Quartier des spectacles", aonde concentra a grande maioria de de salas de cinema, teatro e diversos locais de representações culturais na zona da baixa. Ao lado da rua Jeanne-Mance, na zona interceptada entre o Boulevard Demaisonneuve e a rua Ste-Catherina, situa-se a "Place des Festivals", aonde há festivais todo o ano. Quando o tempo ainda está fresco e nos encontramos na transição das temperaturas baixíssimas para as mais moderadas, nem por isso deixa de haver um pequenino nada para oferecer ao cidadão e aos turistas nessa zona.
É práticamente na fase primaveril ou outonal que ao passarmos no Boulevard Demaisonneuve, em frente da Universidade do Quebec em Montreal (UQAM), podemos ver baloiços para as pessoas se irem aquecendo mas que têm a particularidade de tocarem sons consoante o movimento, permitindo  tentarem obter uma certa harmonia de sons.

Noutra altura apresentam-nos nas mesmas estruturas amovíveis e asim reaproveitáveis para os mais diversos fins, quadros com fotos de pessoas célebres com música suave para que possamos indo apreciar tranquilamente.
Comecemos por uma das pontas da exposição fotográfica, podendo-se ver o pavilhão da UQAM mais conhecido pelo barco.

Nas diferentes fotos abaixo pode-se ver os altifalantes que tão boa companhia nos fazem, quer seja com os baloiços ou com as exposições fotográficas.

Mais algumas fotos de tão longa exposição.

Na ponta há uns "sofás" em madeira com bastante espaço, para que as pessoas possam descansar sem alterar a sua intimidade.

Termino esta postagem com uma vista tirada do lado oposto ao inicial.

domingo, 26 de julho de 2015

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Curiosidades

Quando se passeia em Montreal, nota-se que um número elevado das ruas têm nome de santos. Além disso a cidade tem um número de igrejas impressionantes, pelo que basta ir a uma posição mais elevada e ficamos admirados. Tal é originado por grande parte da população ser francesa e a outra inglesa. Esta realidade originou que por vezes ficam na mesma rua frente a frente igrejas católicas e anglicanas. Era a libre concorrência que mais parecia o MacDonald e o Burger King dos nossos dias. Com o tempo foram se juntando os templos das diferentes religiões e diásporas.
Esta amálgama deu origem a templos religiosos como se pode ver a seguir.


Maravilhoso templo Sik.

A primeira sinagoga deste país, construída em Montreal pela congregação dos Judeus espanhóis e portugueses Shearith Israel.

A igreja anglicana "St. James the Apostle", é uma beleza da arquitectura neo-gótica.

De arquitectura bizantina, inicialmente frequentada pela comunidade irlandesa e depois polaca, esta igreja pertence à comunidade de "St. Michel e St. Antoine".

A Basilique católica e Cathédrale Marie-Reine-du-Monde, a terceira maior igreja do Quebec depois da Basílica "Sainte-Anne-de-Beaupré", tem a particularidade de ser uma réplica da Basílica "Saint-Pierre-de-Rome"..

Ainda se pode observar o altaneiro templo católico Oratório de "St. Joseph" edificado no "Mont Royal" e que é o maior templo relegioso do Quebec.

Carrilhão do OratórioEntrada principal vista do Oratório

Nunca vi nada parecido como este magnífico templo hindu Krishna, que mais parece um carro alegórico. Sendo uma relegião que se diz ser "uma ciência espiritual, não uma fé dogmática", baseia-se na meditação transcendental e "vôo yoga" a que aderiu até ao fim da sua vida o Beatle George Harrison.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Montreal completamente circo

No penúltimo sábado, lá tomei o metro e fui finalmente até à biblioteca. Logo à chegada, ao dar uma olhadela para a nossa tão conhecida Place Emilie Gamelin, reparei que havia lá uma torre que fui investigar. Chagado lá, no lado oposto da mesma, a zona relvada estava cheia de cadeiras aonde havia pessoas a descansarem amenamente.
Voltei para a biblioteca e quando saí vi logo à distância que havia movimento e pessoal de circo a fazer os aquecimentos que se impunham.
Após o aquecimento, deu-se a entrada de uma trupe de dançarinos pelo meio dos espectadores
até um palco mais abaixo, aonde interpretaram várias coreografias. Rápidamente nos apercebemos que a coreografia estava dentro do sistema do "Circo Soleil" pois embora se ouçam canções e músicas a acompanhar a actuação dos artistas, os actores não falam. É de acordo com os seus movimentos que nos indicam o que se vamos ver a seguir.

Assim pudemos ver o primeiro trapezista.
Seguiu-se outra dança debaixo da torre e os nossos olhos são novamente guiados para novos trapezistas.

Os dançarinos numa permuta constante iam voltando e exibiam-se no meio da assistência.
Foi neste momento que veio ao de cimo a forma de ser destas Gentes que procuram sempre nos lembrar os benefícios que as nossa atitudes podem ter para com o meio ambiente e em casos como este, a respondabilidade dos mais fortunados para com os outros. Neste caso pode-se ver a trupe de dança a interagir com uma deficiente.
No fim pudemos assistir a uma demonstração de dança com bonitos chapéus vermelhos, um pouco por todo o lado.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Desfile das Caraíbas

No sábado passado, quando ia a caminho da biblioteca, encontrei a Rua de Saint-Catherine fechada pois ia passar o "Desfile das Caraíbas". Uma vez que já que lá estava, resolvi ficar para ver pois nunca tinha assistido a este evento. Muita cor e alegria, muita música com a assitência a dançar nos passeios e assim passei um tempo diferente.
Logo de entrada notei que havia diferenças ao que estamos habituados, pois a rainha do desfile era uma pessoa idosa.

Cuba sempre muito activa por estes lados.
Uma simpatia.
Nem a Miss do Carnaval de Montreal faltou.