quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A neve chegou

A todos os leitores deste blogue, apresento os votos sinceros de um Ano Novo de 2016 pleno de Felicidade, Amor e Paz.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Um Bom e Feliz Natal

Tenho o hábito de todos os anos apresentar os votos de Boas Festas neste blogue com uma foto linda plena de neve. Só que este ano, está tudo ao contrário pois não há neve nem frio nesta data, o que no meu tempo é a primeira vez que acontece. O clima assim origina situações muito estranhas que se notam a todos os níveis. Os animais andam estranhos e os que hibernam andam desorientados pois não têm o frio necessário para a sua soneca habitual. Além disso, esses animais costumam-se alimentar de frutos, o que neste tempo não há e assim começam a aproximarem-se das povoações. Os pássaros, não acertam as sua migrações e não sabem quando partir pois nem há neve nem frio. Temos andado à volta de menos dois centígrados a sete positivos e hoje até vamos para dezasseis positivos, véspera de Natal!
O ser humano, também não está habituado por várias razões. Ainda ontem saí do carro para um edifício e vice versa em mangas de camisa como tantos outros pois ao olharm-nos, nem nos lembramos de vestir um casaco. Só que na altura a temperatura era de uns quatro centígrados positivos e uma pessoa perde-se, só vindo a notar depois.
Neste momento que é tempo para se fazer patins de gêlo, esqui de montanha ou de fundo, mota de neve a alta velocidade e recolher-se a casa para o quentinho, as pessoas vão jogar golf. Enfim, isto explica bem como é práticamente impossível de fazer um bom postal cheio de neve com casinhas, pinheiros, animais na neve mas não se perde tudo.
  Derivado ao exposto, aqui fica uma árvore de Natal interior aonde se podem ver através dos vidros uma obra de arte esculpida em madeira representando uma família de ursos, um dos emblemas do Canada e para qual o clima vai muito mal.


A todos os leitores deste blogue, votos de um Bom e Feliz Natal de 2015.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Escadas de emergência

Quando se chega a Montreal, fica-se admirado com o número de escadas de emergência exteriores.
Assim, na foto abaixo, pode-se ver um edifício de apartamentos em que resolveram tirar o máximo rendimento das varandas para lhes colocar ao lado as escadas de emergência.

Na última varanda em baixo, a escada fica elevada derivado a um contrapeso para evitar que visitantes indesejados tentem visitar as varandas. Basta que a pessoa que esteja  nessa varanda ponha um pé no último vão de escada, para ela começar a baixar.

Outro tipo de escada de emergência que utiliza também as varandas e está fixa à parede frontal deste edifício.
Em baixo, pode-se ver dois tipos de escada: a primeira que serve só para emergência e as outras duas que são mais de serviço, pois tanto serve para o inquilino utilizar quando não quer saír pela porta principal como no caso de emergência.

É claro que o prédio que se pode ver em baixo está com obras à sua frente, dando-lhe uma aparência que não é a melhor. Mas num dos concursos de murais de Montreal, houve um artista que se aproveitou das suas escadas para dar largas à sua capacidade de criadora com um mural inédito.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Justiça para as mulheres autoctones

Desaparecidas e assassinadas.

Já há muito tempo que se falava sobre o que se tem passado com as mortes e desaparecimentos de mil e duzentas mulheres índias, desde mil novecentos e noventa e cinco a este ano, a que o governo anterior nunca deu atenção. O actual governo escolheu para ministros pessoas de todas as etnias e províncias, pelo que tem como ministra dos assunto autóctones Carolyn Bennett, médica, ela mesmo índia com um curriculo fora do vulgar. Duvida-se que muitas das mortes e desaparecimentos tenham sido por motivos conjugais mas as pessoas possívelmente envolvidas não se denunciam. Nas desaparecidas, há a considerar as que foram feitas desaparecer e as que fugiram com medo sem deixar rastro por motivos da sua própria segurança.
Além deste caso, a "Comissão de verdade e reconciliação" investiga sobre as quatro mil mortes em pensionatos para onde foram obrigados a irem as crianças índias arrebatadas às famílias aos cinco anos de idade, para que fossem assimiladas à cultura canadiana. Isto, ainda até aos anos oitenta a noventa do século passado, pois muitos deles ainda vão hoje à televisão falarem do que passaram. A este assunto já me referi no segundo parágrafo da minha postagem "Uma rua sem árvores" aonde o mandato era de livremente ou pela força erradicar todos os traços das suas culturas.
Assim, o actual governo mandou abrir um inquérito público para reposição da justiça como o mural abaixo alertava já há muito tempo no caso das mulheres índias.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Índia

Kevin Ledo criou este mural representando uma índia de idade muito avançada. Sendo natural de Montreal aonde vive, viveu no resto do Canada assim como noutros continentes. Tendo deixado trabalhos por este mundo fora assim como Shalak e tantos outros, deixou um dos seus estilos em Ponta Delgada nos Açores, Portugal, com o mural "Coraline".

sábado, 12 de dezembro de 2015

Evolução no tempo

Earth Crusher, um muralista com obras por toda a cidade de Montreal há cerca de quinze anos, tem o condão de nos trazer à vista no mesmo mural o passado e o presente, numa verdadeira simbiose. Não se trata mais do que uma visão antecipada do futuro.

Duas fotos de trabalhos seus tirados na cidade, sendo a primeira de um dos últimos festivais murais e a segunda, um mural mais antigo mas muito bem localizado no exterior de uma parede lateral da conhecidíssima sala de espectáculos Metropolis.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Reciclagem

Esperança e Odisseia.

Nas fotos abaixo podemos ver uma obra de Heather Jansch dentro das novas tendências ambientais, criada com materiais da natureza e cujos os assunto são inspirados da própria natureza. Esta obra mostra-nos um potro denominado Esperança e sua mãe, uma jumenta que recebeu o nome de Odisseia.
Trata-se de uma obra de produtos reciclados a que se dedicam um grande número de artistas desta época, que por vezes nos deixam extasiados.
Heather Jansch, que é conhecido pelos seus desenhos e esculturas de cavalos de grandes tamanhos feitos de troncos de madeira mas que não são cortados nem modificados, levou mais de seis meses a criar um só cavalo.

Assim termino um conjunto de postagens que dediquei ao meio ambiente, durante a conferência sobre as condições climáticas em Paris.
Autênticas obras de arte que ficam para a posteridade e que jamais caducarão.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Viver aprazívelmente

A cidade de Repentigny que fica a poucos kilómetros do extremo Este de Montreal, possui um grande património natural e muito diverso.
Banhada pelo rio Saint-Laurent aonde desagua o seu afluente L’Assomption e muito lagos, com as suas ilhas plenas de espaços verdes e parques naturais excelentes para os admiradores de uma grande diversidade de pássaros. É também a alegria dos jovens pelos meios naturais que lhe são postos à disposição incluindo toda a vegetação, diversos tipos de desporto em terra e na água com as suas excelentes paisagens, o que tem levado a que um número invulgar de famílias deixem Montreal para aí viverem. É um pouco disto tudo que esta obra nos transmite através de uma escultura assente numa ponte que liga o passado e o presente assim como as ideias e a gerações. Vê-se a representação dos seus moínhos históricos e um palheiro pleno de troncos de madeira.

Fotos: Joana Silva

É toda uma qualidade de vida respresentada em pouco espaço por este belo jardim.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Bonzai

Esta lindíssima bonzai chinesa com sessenta anos, estava exposta no Jardim Chinês em Montreal.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Os embaixadores

No quadro desta exposição, a pequena cidade de Saint-Leonard em Montreal apresentou um trabalho sobre os patos selvagens que se tornou num verdadeira emblema. Chamados Colverts assim como Malards nestas terras, são conhecidos em português como Pato Real. Feitos para as primeiras Mosaículturas de Montreal em 2000, já foram apresentados por toda a Ásia, Europa e Estados Unidos. Trata-se do pato selvagem que mais se adapta à vida urbana. Logo das Mosaículturas 2000 de Montreal, uma pata adoptou um dos patos do jardim para aí deixar os seus ovos que deram origem a sete crias.

Foto: Lucinda Silva

sábado, 5 de dezembro de 2015

Barré

Ao passarmos neste parque de estacionamento de automóveis no coração de Montreal, pode-se ver este mural intervencionista que lembra às pessoas para fecharam as portas dos carros.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Uma pequena ponte para o sêr humano

Um grande passo para a biodiversidade.

O ser humano com os seus actos deve criar uma interligação entre ele e a natureza.
Uma dessas interligações no Quebec é precisamente com os anfíbios, animais que têm um ciclo de vida que lhes permite viverem tanto na água como na terra. É por isso que muitos deles são mantidos em casas privadas para gáudio das crianças.
Foi este princípio que levou a construir-lhes uma passagem sob uma estrada nos Cantões de Leste, no Quebec.
A estrada aqui representdada, divide os pântanos do lago Brompton e é fluxo de migração dos anfíbios. Com vários túneis, atravessam a estrada em segurança e reproduzem-se nos pântanos dos outro lado da estrada. Ao protegerem esta espécie, protegeram todo o ecossistema composto de uma grande diversidade de répteis.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Uma visita agradável

Ao passear-me nas mosaículturas, encontrei um espaço dedicado às abelhas.
Insecto altamente hierarquizado, trabalhador e muito organizada. Ao contrário das abelhas europeias, as abelhas americanas não possuem ferrão.
De facto há mais de dezasseis mil espécies de abelhas, das quais só cinco por cento vivem em comunidade que são utilizadas na produção do mel, geleia real, cera e própoles. Os própoles cujas propriedades antibióticas e fungicidas utlizadas na medicina remonta ao tempo dos egípcios, gregos e romanos, também eram conhecidos por certas culturas sul americanas.
As colmeias aonde a azáfama não para, podem chegar a ter oitenta mil abelhas e são muito utilizadas pelos agricultores no Quebec para a polinização. Calculam que um terreno agrícola bem polinizado produz trinta por cento mais, pelo que vale a pena pagar o aluguer das colmeias. Assim todos os anos
quando chega a época, é ver passar camiãos com colmeias destinados aos campos agrícolas .

Em baixo pode-se ver uma abelha na sua labuta diária junto às flôres e não longe dos favos, que têm a particularidade de serem hexagonais.

No entanto as abelhas são motivo de preocupação embora o seu número seja elevado, pois um grande número delas estão a morrer. O seu número decresce por vários motivos como as mudanças climáticas, poluição atmosférica, a diminuição da diversificação das flôres derivado ao desaparecimento de plantas e segundo tudo leva a crer, a fumigação com pesticidas. Esta fase só pode ser vencida pela restauração dos diferentes meios polinizadores pelos agricultores, o cultivo e diversificação das plantas,

assim como destruição dos insectos predadores de abelhas. Os jardins e parques devem oferecer uma quantidade diversificada de flôres isentas de pesticidas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Terra

A nossa casa.

Começa hoje em Paris a conferência sobre as mudanças climáticas, pelo que é o momento de reflectirmos sobre o que vai pelo mundo neste assunto e não esquecermos que a nossa verdadeira casa é a "Terra", que tão mal tem sido tratada.

Fotos: Joana Silva.

sábado, 28 de novembro de 2015

Meditação

Numa das voltas em Montreal, passei por este excelente mural que nos representa uma pessoa em plena meditação e que resolvi aqui deixar nas fotos abaixo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

La Tendresse

"A Ternura" foi maravilhosamente esculpida em mármore pelo artista canadiano de origem húngara Paul Lancz, em memória de sua mãe. Pela sua perfeição e expressividade, é sem alguma dúvida uma excelente homenagem. Muito conhecido a nível nacional e internacional, tem várias obras espalhadas por toda a cidade de Montreal representando em grande número monumentos de pessoas que se destacaram.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Mutações

Há pessoas que adoram a arte tanto para eles, como para a dar a conhecer. É por isso que Montreal é muito rica em arte de rua. Hoje vou deixar aqui um desses testemunhos que nos é dado pelo supermercado Akhavan de origem árabe, cuja parede de estacionamento que se apresenta sempre com novos murais vai sendo renovada com estilos diferentes.

Neste primeiro mural, temos um excelente "smoke" devidamente assinado pelo artista, com uma expressão facial fora do vulgar e com umas unhas afiadas nada fáceis de desenhar neste tipo de produto.

Nas fotos abaixo pode-se ver um mural didático para que as crianças possam acompanhar o que se vê nas quintas, até ao transporte.

É a "Happy farm" com o nome do artista por baixo e a seguir alguns frutos que se podem aí colher.

Vista geral da farma, desculpem: do mural, deixando ver ao fundo um quadro emoldurado.

O referido quadro.

Não faltando a propaganda ao supermercado com a respectiva caixa do correio.

Uma linda paisagem que nos faz meditar sobre a Natureza.

Antes de partir, não pode faltar a visita obrigatória a este supermercado que além de ter alimentação de todo o género incluindo a "halal", sai-se com uma saborosa embalagem de Baklawa.

Que até dá para chupar os dedos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Contraste

Robert Lorrain é um escultor que apresenta linhas redondas e lisas bem definidas, o que caracteriza as diferentes esculturas que existem em Montreal deste artista.
A mesma escultura vista no inverno mostra-nos o contraste natural originado pela neve.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Coimbra

Vista obtida do Fórum em Santa Clara.


Foto: Joana Silva