quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Uma visita agradável

Ao passear-me nas mosaículturas, encontrei um espaço dedicado às abelhas.
Insecto altamente hierarquizado, trabalhador e muito organizada. Ao contrário das abelhas europeias, as abelhas americanas não possuem ferrão.
De facto há mais de dezasseis mil espécies de abelhas, das quais só cinco por cento vivem em comunidade que são utilizadas na produção do mel, geleia real, cera e própoles. Os própoles cujas propriedades antibióticas e fungicidas utlizadas na medicina remonta ao tempo dos egípcios, gregos e romanos, também eram conhecidos por certas culturas sul americanas.
As colmeias aonde a azáfama não para, podem chegar a ter oitenta mil abelhas e são muito utilizadas pelos agricultores no Quebec para a polinização. Calculam que um terreno agrícola bem polinizado produz trinta por cento mais, pelo que vale a pena pagar o aluguer das colmeias. Assim todos os anos
quando chega a época, é ver passar camiãos com colmeias destinados aos campos agrícolas .

Em baixo pode-se ver uma abelha na sua labuta diária junto às flôres e não longe dos favos, que têm a particularidade de serem hexagonais.

No entanto as abelhas são motivo de preocupação embora o seu número seja elevado, pois um grande número delas estão a morrer. O seu número decresce por vários motivos como as mudanças climáticas, poluição atmosférica, a diminuição da diversificação das flôres derivado ao desaparecimento de plantas e segundo tudo leva a crer, a fumigação com pesticidas. Esta fase só pode ser vencida pela restauração dos diferentes meios polinizadores pelos agricultores, o cultivo e diversificação das plantas,

assim como destruição dos insectos predadores de abelhas. Os jardins e parques devem oferecer uma quantidade diversificada de flôres isentas de pesticidas.

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