sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Justiça para as mulheres autoctones

Desaparecidas e assassinadas.

Já há muito tempo que se falava sobre o que se tem passado com as mortes e desaparecimentos de mil e duzentas mulheres índias, desde mil novecentos e noventa e cinco a este ano, a que o governo anterior nunca deu atenção. O actual governo escolheu para ministros pessoas de todas as etnias e províncias, pelo que tem como ministra dos assunto autóctones Carolyn Bennett, médica, ela mesmo índia com um curriculo fora do vulgar. Duvida-se que muitas das mortes e desaparecimentos tenham sido por motivos conjugais mas as pessoas possívelmente envolvidas não se denunciam. Nas desaparecidas, há a considerar as que foram feitas desaparecer e as que fugiram com medo sem deixar rastro por motivos da sua própria segurança.
Além deste caso, a "Comissão de verdade e reconciliação" investiga sobre as quatro mil mortes em pensionatos para onde foram obrigados a irem as crianças índias arrebatadas às famílias aos cinco anos de idade, para que fossem assimiladas à cultura canadiana. Isto, ainda até aos anos oitenta a noventa do século passado, pois muitos deles ainda vão hoje à televisão falarem do que passaram. A este assunto já me referi no segundo parágrafo da minha postagem "Uma rua sem árvores" aonde o mandato era de livremente ou pela força erradicar todos os traços das suas culturas.
Assim, o actual governo mandou abrir um inquérito público para reposição da justiça como o mural abaixo alertava já há muito tempo no caso das mulheres índias.

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