terça-feira, 13 de julho de 2010

Boas obras

Por estes lados as pessoas têm o hábito de criarem desafios para obterem dinheiro para certas obras sociais. Está-lhes dentro da mentalidade que tirar dinheiro do bolso e dar, é bom mas não é tudo: é preciso fazer um esforço coletando um determinado valor para tomar parte no evento em vista.

Para mostrar que esta forma de ver é geral, quinhentos ciclistas percorreram mil Kilómetros de 18 a 20 de Junho passado, no Grand Défi anual de Pierre Lavoie, para ajudarem na luta contras as doenças orfãs. Um dos ciclistas que participou e que casualmente num dos percursos chegou à frente, foi Pierre Karl Pelado, um milionário do Quebec.

Também teve lugar o desafio de cabeças rapadas a favor de LEUCAN, organismo de luta contra o cancro das crianças. Nove mil pessoas raparam as suas cabeças, tendo o organismo junto um total de quatro milhões e meio de dólares.

Posteriormente houve um outro percurso em bicicleta, num total de seiscentos kilómetros para ajudar na luta contra o cancro, em memória do falecido Charles Bruneau. Tomaram parte além do pai Pierre Bruneau, que com todas as ajudas que foi obtendo edificou um pavilhão de luta contra o cancro no hospital por crianças de Montreal, vinte e cinco homens e mulheres de negócios que tinham conseguido coletar dez mil dólares cada. De notar que neste percurso que se realiza também todos os anos, além de outras pessoas, há vários polícias que para tomarem parte neste evento, utilizaram dias de férias.

Neste momento, a nadadora Heidi Levasseur está a fazer a volta a nado do lago St. Jean num total de cento e cinquenta kilómetros, que espera fazer em cinco dias; sendo uma primeira, tem o fim de coletar fundos para ajudar famílias na região.

Enfim, formas de estar na vida por estes lados que não tem nada a ver com classes económicas ou sociais pois, um grande leque de pessoas têm esta mentalidade.

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