quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Justo... Injusto... = Justiça

Quando leis matriarcais se viram contra as mulheres.

Como muito "normalmente" um casal separou-se, ficando a senhora na assistência social com todos os aconchegos que tal situação dá direito e também a responsabilidade das três crianças.

O marido, incapacitado para o trabalho de forma visível, vive da ajuda social do estado para pessoas na sua situação.

Como a senhora não gostava de estar a viver à custa dos outros, sem trabalhar, ao fim de uns tempos arranjou um emprego com o qual cria os filhos. Só que nos tempos que correm, uma pessoa com quarenta anos, três filhos, arranjar um emprego que permita voltar a casa cedo para estar com eles evitando pagar tempos livres, ter que pagar o respeitante à saúde para as crianças que não esteja incluído na medicina socializada, é uma pessoa de armas.

Aconteceu que há dias a senhora recebeu um intimação para pagar uma pensão ao ex-marido. Admirada, telefonou-lhe pois não estão de relações cortadas. Qual não foi a sua admiração quando ele lhe explicou que é o governo que o "obriga" a pedir a pensão, pois ele mesmo não queria pedir. Se o fez, foi porque o governo lhe cortava a sua pensão, caso o não fizesse.

A senhora tentou todos os meios, mas a lei é lei.

Visto a impossibilidade tomou a decisão de pôr a sua vida a descoberto e contar tudo aos médias. Quando ontem estava em plena televisão, apareceu um caso idêntico mas em sentido inverso, dizendo que há muitos mais. Só que neste caso os homens nunca se queixam, pois sabem como são vistos estes problemas nestas paragens.

Aproveitou para dizer que se de facto tiver que dar uma pensão ao marido, terá que voltar ao desemprego e à ajuda social para poder manter os filhos. Quanto a emprego nessa altura, só se trabalhasse debaixo da mesa, o que não vai com o seu temperamento.

Ainda a entrevista televisiva não tinha terminado e já se sabia que a ministra da Famiília e Idosos do Quebec, vai-se debruçar sobre o assunto pois não tinha "conhecimento" deste problema originado pela lei em vigor.

Não haja dúvida, quando uma lei não é clara e com o tempo se vai desiquilibrando mais para um lado do que outro, o tempo encarrega-se de a equilibrar.

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