sábado, 11 de dezembro de 2010

Operação Nariz Vermelho.

A "Operação Nariz Vermelho", teve início em 1984 pela mão do matemático nascido no Quebec Jean-Marie De Konick, filho e irmão de intelectuais em vários campos. De Konick, muito conhecido no meio desportivo especialmente em natação, criou esta operação pelo Natal e Ano Novo com o fim de assegurar a segurança rodovária nesta época.
No Quebec esta operação começana na primeira sexta-feira de Dezembro e vai até trinta e um do mesmo mês. Trata-se de um serviço gratuito assegurado por benévolos a automobilistas que tenham consumido alcool ou com dificuldades de condução. Esta operação já transportou mais de um milhão de automobilistas assistidos por mais de cinquenta mil benévolos, tendo recolhido até aos nossos dias mais de um milhão de dólares canadianos que se destinam a obras de juventude e desportos. Exportado incialmente este tipo de operação para todo o Canada, é hoje um sucesso internacional a que a Europa aderiu; é no entanto a nível interno que há dados mais concretos. Assim, na noite de ontem para hoje foram transportados em todo o Quebec mais de seis mil automobilistas pelos dados recolhidos até às nove horas da manhã de hoje. Teve a particularidade de em Montreal, nesta noite os benévolos terem sido polícias que estavam de folga, incluindo o seu próprio comandante. Uma operação de aproximação da polícia junto do cidadão que só pode servir a todos.
Aparecem no entanto benévolos das mais dispares camadas sociais e profrissionais que o fazem de forma incógnita, que por vezes dão origem a estórias engraçadas. Dentro delas, lembro-me da passada com Patrick Houard, artista, produtor e realizador. Muito conhecido internacionalmente, posso desvendar o seu nome pois foi contada pelo próprio com todo o humor, que só ele com as suas imitações nos é capaz de transmitir. Numa das chamadas a que se apresentou com a restante equipa, pois vão três num carro para depois dois levarem o acompanhado até sua casa, o senhor reconheceu-o e foi todo o percurso até casa a falar que a mulher era louca com ele.
Chegados à frente da casa, a mulher quando veio abrir a porta e viu o Patrick Houard, depois da admiração inicial provocada por o ter ao pé, defez-se em amabilidades. Aí, o senhor que estava nas suas costas, aparece ligeiramente de lado e diz para o Patrick Houard: - fique aí com ela um bocadinho, entretanha-a, se ela me vê assim... e desapareceu.

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