quinta-feira, 28 de abril de 2016

Desmistificando

Os índios que vivem na América passaram uma rasteirazinha ao senhor Cristóvão Colombo, que ao vê-los pensou que tinha descoberto a Índia. Foi mais tarde outro navegador, Amerigo Vespucci de origem italiana que veio desfazer a confusão. Amerigo esteve ao serviço da Espanha e de Portugal porque tinha um excelente agente, motivo pelo que foi dado o nome de América a esse continente. Pouco falada porque além das suas muitas histórias contradisse o tão célebre e popular Cristóvão, que nessa época andava sempre no topo do Boat Parade. Ainda não contentes com toda esta situação, mais tarde os colonos americanos ao verem as caras dos verdadeiros americanos pintadas de vermelho nos campos de combate, passaram-lhes a chamar peles vermelhas até ainda há pouco tempo. Conhecidos como "ameridians" ou "ameridiens" nas línguas inglesa ou francesa antes da colonização europeia para não se confundirem com os naturais da Índia, conhecidos como "indianos". O nome inicial "ameridien" vem da junção das palavras américa e índio nas duas línguas acima referidas, se bem que hoje aos naturais do Quebec lhes dêm mais o nome de Autoctónes mas quando se reférem a eles como povo, digam povos das Primeiras Nações.

Como se pode ver abaixo não há nada de vermelho nestas gentes. São descendentes de pessoas oriundas da Ásia que atravessaram há quatro mil anos a norte um istmo nomeado Ponte Terrestre de Bering, hoje conhecido como estreito do mesmo nome. Sendo excelentes caminheiros, foram-se deslocando por todo o continente americano até ao sul.

Foi ao fazerem fogos no interior das suas tendas para se aquecerem, que criaram uma tampa amovível com uma simples haste para controlar a saída do fumo para cima evitando que invadisse as tendas. Esta invenção gentilmente oferta à humanidade e por isso não patenteada, é ainda hoje muito utilizada em todo o mundo para controlar a saída de fumos nas cheminés das casas com lareiras.

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