domingo, 29 de maio de 2016

Fazes da vida

Ou o inesperado acontece!

No passado mês de Abril fui-me despedir da minha jóia ao aeroporto de Montreal, pois tirou um mês de férias para visitar a família e amigos.
Aproveitei a boleia da minha filha e resolvemos ir com antecedência para passarmos um bocado juntos, antes da despedida.
Estando habituado a andar de bicicleta, os médicos acharam por bem mudar a posição das rodas. Como as bengalas eram excelentes para empurrar a cadeira de rodas sem ajuda de terceiros, aproveitei-as logo e assim descobri o novo estilo de desporto de esqui com este tipo de cadeira. Foi benéfico. O sangue girava e fui fortalecendo os músculos dos braços.

À chegada ao aeroporto tiraram-me esta foto para a posteridade.
Depois das bagagens embarcadas, fomos até ao café dar dois dedos de conversa.
Partiu e andou por Portugal com a família e amigos, distraindo-se por todo o lado até ao dia anterior da volta. Aproveitei para lhe perguntar se quando chegasse queria dançar o fandango comigo mas muito desconfiada da brincadeira, disse-me que não.

À chegada vinha apreçada para voltar a casa e talvez por isso tenha dado o negas a um novo convite para dançar. Enfim... tive que me contentar.

No dia seguinte já mais descansada e estando a filha a trabalhar, fomos até ao parque mais próximo passar uns momentos agradáveis.
Antes de partir estava disposta a jogar ping pong comigo, só que tínhamos esquecido as raquetes e as bolas. Nada de dramático. Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
Depois de um esforço tão grande, nada melhor que uns golos de água para evitar a desidratação.
E assim aqui fica uma estória respeitante às fazes da vida. Ora vejam lá que já ninguém dava nada por ele naquela cadeira de rodas e agora anda-se a pavonear por todo o lado...

Moral da estória: nunca devemos desanimar mas o que não tem remédio, remediado está.

Viva a alegria e boa disposição.

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